segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

we could be so good together

bem.. se eu pudesse explicar, ou falar de sentimentos, eu faria isso mesmo, dedicaria-me a isso mesmo.
ha coisa mais interessa que a procura de sensações, de novidades de toques, ou olhares... quando estamos aqui juntos, parece tudo um universo paralelo. e as paredes cinzentas reflectem a alma cansada e desajeitada. amaldiçoada, queria eu saber como escrever... queria eu saber encontrar as palavras certas queria eu nao ser eu...

preciso de um tempo comigo, livrar-me de ti, livrar-me de mim... é um pouco mais dificil quando nao se tem nada, ou quando se acha que se tem pouco, lamento-me porque sei que erro, sei que falho, ou lamento-me porque sei que nao fiz nada que pudesses achar aquilo que eu acho... é estranho quando as mãos sentem mais que qualquer outro orgão, no entanto nao deixa de ser bom.. é uma espécie de sentimentos com vida própria como se nos sentissemos guiados por um deus de sabedoria estranha, talvez um hermafrodita...

e sabemos que nada disso é real, mas desejamos, ou desejo sempre mais e mais, e mais que qualquer outra coisa aqui e agora..!
a parte mais complicada vem agora quando as procuras se esgotam e as ofertas se reduzem...

eu sinto-me presa, sufocada com o meu proprio corpo e a minha alma parece querer ganhar vida própria e escapar-se do meu corpo, e eu sei que nada posso fazer, limito.me a permanecer sentada a ve-la ir...

podemos escrever um livro sempre com as mesmas palavras... sempre com a mesma autoria. ou sempre com o mesmo propósito. mas nunca com as mesmas sensações, sentimentos mutáveis, destruidos ou destruidores, crescentes ou decrescentes, malignos ou benignos, afinal sao apenas sentimentos, e hoje ninguem lhe dá muita importancia, nao condeno, sou apenas mais uma. igual, erradamente igual, que procura esquecer que as coisas estao mal para se agarrar na esperança que vão ficar bem.


mais uma vez sais-te de dentro e voltas-te para fora onde está frio. e o aroma doce também foi.. e agora precisamos de um pouco mais de sangue, eu preciso um pouco mais de ti, a necessidade assusta-me. o medo consome as vontades... e as vontades consumidas pelo medo diminuem ate já nao existirem...

sinto-me uma estranha comigo mesma. quem me dera puder voltar atrás no tempo. quem me dera nunca ter deixado tu entrares na minha alma e ver por dentro do meu corpo. conheces-me melhor do que eu em conheço, eu de ti nada sei, limito-me a observar-te a vaguear pelos pensamentos, meus e dois outros...

por mais que acredite, ou queira acreditar que não, o fim esta proximo. vamos gravá-lo na pele.
o fim é apenas mais um, é sempre como um calafrio ,quando uma vela se apaga com uma rajada de vento frio.. o fim... de mim. é apenas os principio de ti.

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