segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Diz-me o teu nome

Ja que entras-te deixa-me conhecer-te.. ja que entras-te deixa-me mostrar-te..
Amanha será tarde...
Ve agora, abre os teus olhos, abre os meus olhos...
o que me mata a mim mata-te a ti também..

..

Esquece este dia, esquece que entras-te sai e nao voltes.. nao sorrias..nao olhes, nao cortejes. para nós o tempo parou. congelou...

Senta-te aqui comigo. bebe um pouco deste licor. esta fresco... enfeitiça a garganta quando por ela desce em direcção ao teu ventre quente...

..

Roubaste-me a luz, trouxes-te a escuridão dos dias rasgados... danças num anel de fogo. quente ardes... inflamável, assim é a tua presença. sai... retira-te.. parte para outro lado.


Ainda bem que chegas-te. Senti a tua falta. o teu calor, o teu sorriso. a brancura da tua alma.

fecha a porta. ouve esta música.

traz mais um copo...


THE END.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

You´re lost little girl...

Amigos e familias.

estamos aqui reunidos para dar inicio á cerimonia...

a obra que nunca se formou.. o homem que nunca se ergueu.. historias sanguinareas de inimaginaveis monstros... venham ca, cheguem mais perto... voces morreriam por ele???
eu morria por toda a gente.. dizia ele.. gritando, sangrando.. envenenado com 3 garrafas de whiskey... as palavras saiam como gemedios guturais. amigos amigos... cheguem mais perto... amem.se... beijem-se....

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

a noite que nunca acaba...

e o fim... a noite.
que nunca acaba...
a noite que se silencia que me cala que me recolhe, a noite que me acolhe...

o vento dançante a chuva ondulante... o verão que se foi os amigos que partiram o labios que sorriram... os olhares que se perderam.. as palavras que morreram...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

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Alimento-me da fome que mata os Outros.

uma noite.

a necessidade de escrever.. a necessidade de falar. a necessidade de construir, a necessidade de criar... grito. canto...
mais longe de mim quanto isso... afasto.me de mim... abstenho-me... renuncio a minha presença...

agora crio em vão, crio para nada.. agr que a tua ausencia é funda e notada... as mãos que escrevem, usadas como papel. as linhas esbatidas que ja nao se conseguem ler...
foste como um veneno, uma droga... morrendo de sede te consumi... morrendo de sede fui .consumida sem me aperceber... consumimo-nos... nunca ia resultar.. nunca ia resultar... somos demasiados parecidos... somos demasiado alucinados. livres e loucos.

e amanha ja nao existimos mais. com a dificuldade que nos aplaude. e os olhares que nos denunciam amanha seremos os que nunca foram mas fugiram.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Orgulho

consomes.. eliminas. mentes e desmentes...
tentas invadir... evadindo.. as pulsasões estão cada vez mais pesadas e seguidas... a respiração que ja foi transpirante agora palpita na pele. as palmas das mãos suam...

custa-me.. nao me devia custar.. eu nao sei o que é isso.. mas a tua verdade nao é maior que a minha...eu aguento. mais, sempre mais. nao me assustes como queres... nao te temo...

o livro da gurra foi aberto. assinado por nós... declaras-te ou declarei.te a ti guerra aberta. ameçaste-me secalhar nao era uma ameaça, mas eu entendi assim porque nao gostava que assim fosse, as palavras sucedem-se, agora sim a ritmos vertiginosos... palavras que nao querem calar que saiem e saltam da boca presas por correntes de comunicação.. curtas e frágies demais... o meu corpo frágil... nao te insulta, sinto.me insultada... sinto.me consumida...


jim... vem agora... e tu sabes que nos nao nos iamos compreender de todas as formas. mas iriamos encaixar na perfeição. cmo uma metafora. que nunca existiu...

domingo, 21 de setembro de 2008

always be a bitch

encontramos. dois lados da mesma moeda.
somos iguais odiamos as nossas diferenças e as nossas semelhanças. fazes-me confusão. vou deixar-me ir. embarcar nesta viagem. a noite caiu e o frio começa a gelar os ossos.

a diferença de habitat faz de ti uma pessoa diferente. porque me fazes isto?? porque estas aqui. e isso ajuda?
e o tempo jorrou sangue, os animais amestrados foram levados para um covil de cobras eu vi qe o mundo caiu o céu caiu em cima da terra matando.a... e agora esperamos que o sol fique completamente incoerente nao saiba porque ainda brilha. para quem ainda brilho??
eu nao brilho...


as vezes fazes-me pensar que nao podiamos existir como se devessemos guardar o que pensamos. eu nao sei. estou assim e aqui. nao tenho vontade de falar. nao sei se quero. ou se nao mas provavelmente nao. e amanha seremos outras pessoas. drogados com o cheiro Dele. por Ele. Por Nós.