terça-feira, 23 de setembro de 2008

uma noite.

a necessidade de escrever.. a necessidade de falar. a necessidade de construir, a necessidade de criar... grito. canto...
mais longe de mim quanto isso... afasto.me de mim... abstenho-me... renuncio a minha presença...

agora crio em vão, crio para nada.. agr que a tua ausencia é funda e notada... as mãos que escrevem, usadas como papel. as linhas esbatidas que ja nao se conseguem ler...
foste como um veneno, uma droga... morrendo de sede te consumi... morrendo de sede fui .consumida sem me aperceber... consumimo-nos... nunca ia resultar.. nunca ia resultar... somos demasiados parecidos... somos demasiado alucinados. livres e loucos.

e amanha ja nao existimos mais. com a dificuldade que nos aplaude. e os olhares que nos denunciam amanha seremos os que nunca foram mas fugiram.

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