sábado, 26 de abril de 2008

Five To One

Alguma coisa esta diferente. sou eu?

eu nao vejo. mas sinto, alguma coisa esta mais escura alguma coisa mudou. nao mudei. sou o que nao sou. continuo a ser o que desconheço. mas nao me mudei. as palavra foram gastas por dias e dias de repetiçao sem necessidade. e agr para alem de mim e do que vejo e sinto tenho pouco. limito-me a beber tudo o que tenho. como se fosse a ultima gota de um elixir.


e eu estou tao longe de tudo. e tao perto do fim. é tao facil. ele anda de maos dadas cmg. mas eu tenho.lhe resistido. porque sou eu. e desconheço que nao sei como continuar. mas tenho coragem para descobrir. as cortinas, as portas que se abram as portas que se fecham. o sol e a lua.

deixando-me guiar pela lua.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Open your eyes

Deixando-me livre. remando contra a maré. nem tudo é o que parece. tenho duvidas aqui. e incertezas ali, parece que ja nao existo. o limite da angustia foi ultrapassado por sentimentos mais mórbidos.

e nao tenho dinheiro.

e nao tenho dinheiro.

que se foda o dinheiro.

odeio dinheiro.

sábado, 19 de abril de 2008

vivo a vida em circulos.

Estou cansada sim. tenho a vista cansada. as mãos que parecem mortas estao geladas. os olhos sem vida fitam qualquer coisa ao longe que nao tem nome. um objecto brilhante e vago que permaneçe quieto no mesmo sitio. horas seguidas.

passaram-se semanas e eu espero por flores no meu jardim. eu espero. e nao quero que a chuva va embora. quero que o sol volte. e porque nao?


prefiro uma festa de amigos
do que uma familia gigante.

sábado, 12 de abril de 2008

(...)

diferente do igual. a cair na rotina. tudo o que seja nao normal me fascina.
ser diferente é normal. cair na vulgaridade das diferenças. totalmente longe, afastada de olhares. nada do que me digas me faz pensar. de alma limpa. deixei tudo para la desta vida. nao vejo o que nao pode ser visto. nao escuto o que nao pode ser ouvido.


o escuro da noite rompe por entre rios mergulha por entre mares. abrem-se feixes de luzes luminosas brilham olhares predadores em busca de uma presa facil. onde me encontro nao estou protegida. é demasiado obvio o que espero, o que quero e do que fujo.


"Jim Morrison" hoje. <3>

sexta-feira, 11 de abril de 2008

wind and weed *


Let´s swin to the moon
let´s climb through the tide.
give up your vow.
give up your vow.
some are born to sweet delight
some are born to the endless night.
my eyes have seen you stand in your door, meet inside and show me some more, show me some more.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

man of the world.

aventuras e segredos. deturbados sentidos que se afastam de ti. que me levam aí. que lugar tao estranho. que aconchego de lar. que cortinas rasgadas. como borboletas no ar. feridas abertas, sangrando ate á exaustao. corpos despidos. esqecidos e consumidos pelo perdao.

flores secam. caem folhas secas da arvore sozinha. ao fundo de um jardim. quando o sol aparece. aparece para mim. como um vento vindo de um sitio que nao tem lugar no mapa. como um mundo que nao existe. o homem que viaja. e que leva com ele o coraçao ao peito. coraçao perdido. achado em cada leito. onde descansas corpo e alma, lutando contra o cansaço. a vida treme e balança mais parece um esfregaço. limpando o chao do meu jardim. vejo no chao um diamante dourado. será para mim? foi apenas achado. nao pertence á minha alma, apesar de o ter na minha mão. pois nem tudo o que toco me chega ao coraçao.

Hurricane

alcoolicos e vagabundos. cãos vadios no cio. roupas rasgadas. e olhares perdidos. cadavares que se decompoem em plena via pública. quem passa nao ve para alem do que olha. usam por vezes a retórica como desculpa para passarem sem parar. as armas acumulam.se em armazens. os fogos e as guerras politicas começam e começam sem nunca cessar. as mascaras caem. e ficam á vista monstros vestidos de presidentes sentados em tronos imperiais. colunas de soldados nascidos para matar, nascidos para morrer, em nome de uma guerra que nao é a deles.

estamos fartos todos, mas nao conseguimos um ponto final para esta história. sem parar crescem em minas doenças que se alastram, males que se pegam. sempre abençoados pelo senhor por estarem vivos. esse senhor que nos enche de luz. que nos enche de paz. e onde esta ele? no iraque? ou no tibete? na china? onde? ser omnipresente?! onde estou eu. buda disse: cada um de nos é um deus so temos que ouvir a nossa propria sabedoria.. para sempre jovem ficam aqeles qe ja morreram. enquanto nao morro envelheço. e a pele fica mais calejada. mais escura e mais marcada, as maos começam a tremer. e os olhos ficam vidrados de tanta coisa qe viram. o cabelo cai e tornasse grisalho. nao posso fazer parte dessa transformaçao. nao vou ser essa borboleta.

Forever Young

estamos ocupados para descobrir o que nos vai na alma. estamos ocupados para meditar. estamos ocupados para nos preocupar.mos. estamos livres, para nos julgarmos. em dias cinzentos como este. as lagrimas soltam-se facilmente dos olhos de pobres diabos sem ninguem.

longe de olhares, chorar faz bem á alma. limpa-a das impurezas, da sujidade do convivio.
quem me dera nunca ter sabido que para alem do que vejo ha vida. quem me dera nunca ter visto que para alem do que acredito ha coisas em que nao acreditava.


a vida que se envolve em nós e que nos revolve e devolve. ao mundo que nos viu, e que nos olhou. nenhum deles nos deseja ca, somos fardos pesados de uma viagem caidos em dias de ventania. arrastados por estradas lamacentas e desertos de palavras. nao sou melhor nem pior por ver. oiço. e sinto. com todos os meus sentidos como se eles me quisessem roubar do mundo. cada toqe, cada olhar, cada cheiro fica sempre guardado. na eterna juventude da mãe. e do pai. natureza e mundo. . . . (...)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

a feast of friends (2)

Precisamos de quem nos leve. precisamos de que nos dê. de quem nos mostre. enumera-me as opçoes que tenho aqui e agora. viver e morrer duas partes da mesma moeda.precisamos de sentir. precisamos de correr. precisamos de perder. ganhando confiança nas derrotas. imaginei um mundo perfeito para alem do que vejo. onde atraves de cortinas semi nuas transparecem corpos semi vivos. e olhos semi abertos. onde tudo é o que nao parece. e os corpos permanecem parados perante os olhares de quem passa. e as cortinas balançam com o vento que vem atraves da janela. feita em cristal, talhada com mãos sofridas. ( quero flores no meu jardim ).

quero mundos onde eles nao existem, quero ser mais alta e mais além. quero ver o que nao existe e deixar de existir, quero voltar. e quero ir. quero andar e qero partir. rasgar a roupa. pisar o mundo. ver verde e verde mais além. quero ser livre e quero respirar. quero sentir, quero gritar...

sem dinheiro e sem roupas, sem luz nem luar. eu vou. caminho. de olhos fechados. permaneço em mim fora de mim. vejo o que nao existe. existo onde nao se Vê.

all the times

sempre por estradas e sempre por ruas. onde te vi sangrando. dei.te a mão puxei.-te para mim. foste embora sem te despedires. nao preciso de migalhas, nao guardo remorsos, nem tenho pena nem perdoes. ja disse todas as palavras qe tinha. ja rasguei todas as folhas qe li, ja escrevi as mesmas coisas ja pensei demasiado em ti. nao penso. nao guardo desfiz.me de tudo o qe tinha, nao tenho sentimentos nao tenho, nem tenho razoes. tenho no lugar do coraçao. tenho dois punhais tenho duas laminas. e um dente de tigre. uma pele de cobra seca. nao tenho alma vendi ao diabo vestido de couro. nao tenho nexo. nem tenho pena. nao tenho perdao. nao tenho normas nem regras gramaticais. nao tenho nada. mas tenho tudo o qe faz falta. nao tenho...

terça-feira, 8 de abril de 2008


Será que mais alguem te ve como eu te vejo?!
estranha forma de vida, estranha forma de amar. que nao tem tempo nem lugar.
nao se propaga nem se ve. nao se mede nem se escuta. estranha forma de olhar. estranha forma de sentir! Que foste em outros tempos, o que o tempo fez de ti, deu.te a morte deu.te a vida, deu.te a escolha entre elas. que fio fúnebre e invisivel nos separa. nos impede. quando estas tao perto. e eu sei. mas estas tao longe e eu sinto. o vento que te toca. o vento que me conta. ele que te leva, ele que te devolve. tu estas e eu mais so estou. tu que tens o meu olhar, tens a minha mao aberta á espera de se fechar nessa tua mao deserta. o amor nao é o tempo que o faz. o maor é o momento em que eu me dou, em que te das. tu que buscas companhia e eu que busco quem quiser. ser o fim desta energia ser um corpo de prazer, ser o fim de mais um dia. ser o fim desta agonia. tu continuas á espera do melhor qe ja nao vem.



o amor. é quando eu me dou. a ti

Rain. Let it rain

Quando chove o tempo tornasse neutro.
as palavras que em tempos estavam gastas, aparecem e flutuam como nuvens em dias de primavera. a noite chega correndo. molhada e fria. e as noites passam voando por cima de almas que repousam no silencio da eternidade. nunca é tempo de deixar de criar. o mundo permenece igual..

o sol, teima em reaparecer. eu nao o quero. eu nao sei. deixem-me em paz. morram e hoje nao falem comigo.

.
NAOOOOOOOOOOOOOOOO CHEGA E CEGA. CEGA CEGA. NAOOOOOOOO PARA


PRECISO DE UM VAZIO ONDE POSSA ENCONTRAR TUDO. onde nao encontre nada do qe procuro, esta a chegar ao fim. finalmente.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

levas.te contigo o tempo. e as horas no casaco comprido. ela que te viu, ela que te olhou. ela que te roubou. arrastou-te para la do meu cúbiculo virtual. levou.te onde os olhos nao viam para alem do esforço que faziam. se sabias que ias nao me disses.te. deixas-te mundos e estradas por descobrir. e eu penso qe quem perdeu fui eu. e eu pedi, eu implorei. ela nao me olhou. ela que te arrastou. envenenado morres.te nos braços dela. e eu permaneço sentada no chao com as pernas cruzadas. o pó que me enche as narinas aconselha.me a esperar. tenho entre mãos um punhal sagrado. com ele arrancarte-ei o coraçao. roubaste.me o sol, mas eu roubarte.ei a vida. e para alem do sol ha chuva, e para alem da vida?!

domingo, 6 de abril de 2008

Se á porta da alma existisse um cemitério.
com flores e liláses. verdes pétalas e lírios fúnebres.
janelas de madeira e telhados de vidro. casas de cristal e bancos de mármore branca. que gelam até a mais pura alma de um ser. que te arrefecem ate o sangue n correr e congelar. no cemitério da minha alma. nao existem mentiras nem duvidas, incertezas ou coisas por fazer. no cemitério da minha alma ha sempre tempo a perder.

os lugares mais profundos, sao os mais procurados. onde nao existe o granulo das areias de outros tempos, onde a vegetaçao cobre o olhar morto e a tez pálida . se te sentares la comigo nao consegues ir embora sem qe eu te conte uma historia, sem qe eu te conte como foi plantada a primeira semente. e como cresceu a primeira flor. no jardim do cemitério da minha alma.

sábado, 5 de abril de 2008

chamgeling

se amanha nao acordasse aqui. nao deixaria de ser eu. era eu noutro mundo, noutro universo parelelo.

se amanha acordar aqui sou eu diferente do qe sou hoje. mudo constantemente. constantemente me estranho e me encontro.

360 graus. a vida muda. o vento sopra. e o mundo permanece igual aqui. quero estar ai, viver ai, começar ai, habituar me aí. e depois logo se ve. hoje n tenho palavras. amanha tb nao as encontrarei. elas andam correndo bem á minha frente e nao sou capaz de as colher. deixa-as voar livres. AS PALAVRAS.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

tantas outras vezes.

eu quero estar contigo.
eu adoro estar contigo.
eu tenho medo de estar contigo.
nao posso estar contigo.
quando estou contigo, nao sou eu.
nao sei estar contigo.
nao me sei comportar contigo.
nao sei como sorrir,
nao sei como olhar,
nao sei como te tocar.
nao sei sentir,
nao sei ser natural.
nao sei ser eu.


nao posso estar contigo.
nao consigo estar contigo, jamais,
adoro estar contigo.
quando estou contigo
nao existe mais nada.
contigo. contigo, em ti.

terça-feira, 1 de abril de 2008

still live in me

por todos os dias e por todas as horas que te disse que sim. por todos os momentos e minutos que me esqueci de ti. e tu estavas ai. tu estives-te sempre ai. e tantas vezes me disses.te sim. e eu tantas vezes neguei.
Foram tempos que nao davam, tardes molhadas e noites frias. nao nos tocavamos. apenas nos olhavamos.e eu gostava como olhavas e sorrias para mim. como se me conhecesses. e conhecias?? nao conhecias, eu nao te conhecia. sabias o que eu pensava?? eu nao sabia o que pensavas. nem o que pensas hoje. os olhares foram-se gastando e as palavras acabaram-se..

hoje nao me olhas, hoje nao te olhei. os olhos estao cansados de tantos olhares. nada se ve quando nao ha nada para ser visto. as sombras que voavam para la de nos foram-se tornando cada dia mais claras. e as ruas cada dia mais pisadas e conhecidas. as noites de vento que nos viram. que nos olharam e que nos beijaram. os silencios e os beijos, as maos. e os corpos. nas noites de vento. foi tudo um momento. foi tudo um adeus. foi o inicia. foi tambem o fim. *