terça-feira, 30 de dezembro de 2008

everything you need

tudo o que eu preciso. é saber que nao precisas de nada, mesmo quando as coisas se completam mesmo sem se tocarem. ou sem se conhecerem... mesmo que nao exista nada que seja real...mesmo que sejas uma fantasia. mesmo que sejas tu para mim quem eu nunca fui para ti.

nao tentes mais desfazer a minha figura nas sombras dos teus braços.
a minha voz no silencio das tuas palavras...

...

as pessoas amontoam-se na vida umas das outras sem se aperceberem ao certo quem são e o que fazem..ou porque fazem..

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

entre as linhas

entre as linhas das frases estao as palavras mais procuradas pelos sábios...
os sentimentos nascem como vampiros num mar de sangue por beber, a sede aumenta com a idade.. parece verdade.. parece ilusão, para quem nao tem coração...

o pior é que o vicio corrói a alma e destrói os sentidos... caminhamos de noite perdidos pelo escuro, procurando e achando em cada saida de cada espaço aberto em fumo branco, dissolvo-me na multidão imaginando que nao sou eu que aqui estou. que estou contigo para lá deste mundo destes mortais...

estamos fartos de novelas, fartos de novelos, fartos de bacanais... irritam-se uns aos outros para se apunhalarem... e amanha??e amanha?? morremos e depois?? ahhhhhhh estúpidos...


sabes... eu nao... conta-me
gosto. de sentir a envolvencia da pele e o aroma... sinto-me.. estas a sentir-me...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

e o tempo nao parou...

65 anos.

1943 - 2008.

8 de Dezembro de 1943, nasceu o homem, o poeta, o cantor, o deus do rock... a alma que sabia muito e que pretendia saber mais e que poderia ter aprendido tudo quanto quisesse preferiu viver rapido e morrer depressa... a vida que levou, uns seguem de exemplo... porque foi e é.. e o seu desejo acima de tudo e qualquer outra coisa realizou-se. ficou para sempre marcado como ele mesmo foi. o grande, o magnifico e apaixonante, amado e odiado Jim Morrison.

nao darei os parabens, pois nao faz sentido para mim e para ele também nao faria. desejo-lhe apenas uma coisa. e que esteja ele onde estiver. e eu sei que está. eu vou estar lá, um dia com ele. vivo ou morto. o decisor final... a hora que nao chega e o tempo que nao pára.

o deus do rock... sempre para sempre.
nenhuma homenagem será suficiente grande, para apaziguar a dor de o ter perdido no entanto, se aqui estivesses hoje nao serias o que és agora. o fim o teu único amigo... deu-te tudo e tirou-te tudo. foste um homem previligiado.

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

we could be so good together

bem.. se eu pudesse explicar, ou falar de sentimentos, eu faria isso mesmo, dedicaria-me a isso mesmo.
ha coisa mais interessa que a procura de sensações, de novidades de toques, ou olhares... quando estamos aqui juntos, parece tudo um universo paralelo. e as paredes cinzentas reflectem a alma cansada e desajeitada. amaldiçoada, queria eu saber como escrever... queria eu saber encontrar as palavras certas queria eu nao ser eu...

preciso de um tempo comigo, livrar-me de ti, livrar-me de mim... é um pouco mais dificil quando nao se tem nada, ou quando se acha que se tem pouco, lamento-me porque sei que erro, sei que falho, ou lamento-me porque sei que nao fiz nada que pudesses achar aquilo que eu acho... é estranho quando as mãos sentem mais que qualquer outro orgão, no entanto nao deixa de ser bom.. é uma espécie de sentimentos com vida própria como se nos sentissemos guiados por um deus de sabedoria estranha, talvez um hermafrodita...

e sabemos que nada disso é real, mas desejamos, ou desejo sempre mais e mais, e mais que qualquer outra coisa aqui e agora..!
a parte mais complicada vem agora quando as procuras se esgotam e as ofertas se reduzem...

eu sinto-me presa, sufocada com o meu proprio corpo e a minha alma parece querer ganhar vida própria e escapar-se do meu corpo, e eu sei que nada posso fazer, limito.me a permanecer sentada a ve-la ir...

podemos escrever um livro sempre com as mesmas palavras... sempre com a mesma autoria. ou sempre com o mesmo propósito. mas nunca com as mesmas sensações, sentimentos mutáveis, destruidos ou destruidores, crescentes ou decrescentes, malignos ou benignos, afinal sao apenas sentimentos, e hoje ninguem lhe dá muita importancia, nao condeno, sou apenas mais uma. igual, erradamente igual, que procura esquecer que as coisas estao mal para se agarrar na esperança que vão ficar bem.


mais uma vez sais-te de dentro e voltas-te para fora onde está frio. e o aroma doce também foi.. e agora precisamos de um pouco mais de sangue, eu preciso um pouco mais de ti, a necessidade assusta-me. o medo consome as vontades... e as vontades consumidas pelo medo diminuem ate já nao existirem...

sinto-me uma estranha comigo mesma. quem me dera puder voltar atrás no tempo. quem me dera nunca ter deixado tu entrares na minha alma e ver por dentro do meu corpo. conheces-me melhor do que eu em conheço, eu de ti nada sei, limito-me a observar-te a vaguear pelos pensamentos, meus e dois outros...

por mais que acredite, ou queira acreditar que não, o fim esta proximo. vamos gravá-lo na pele.
o fim é apenas mais um, é sempre como um calafrio ,quando uma vela se apaga com uma rajada de vento frio.. o fim... de mim. é apenas os principio de ti.

sábado, 29 de novembro de 2008

This place is everything

o frio corta a alma aprisonada em corpos pequenos demais para o sustenso de um ser, os olhares cruzados e os desejos aprisionados... somos nós senhores de nós mesmos...?!

quero apenas viver hoje como se nao houvesse amanha. é dificil, nao saber o que pensar. é dificil pensar...


as estradas encurrala-se lá fora e as pessoas maltratam-se, estamos numa selva gutural de classe média. odeio o modo de vida dos humanos... sao sempre tao previsiveis, tao vulneráveis. tao iguais. a raça humana.... ama-os

porque eles sou eu, e eu sou eles. um animal em visas de extinção

domingo, 23 de novembro de 2008

saudades

sentir falta... ou sentir saudades serão realmente dois sinónimos ou duas coisas diferentes...

nao me interessa sentir falta de alguem. mas é algo que se acustuma ao teu jeito, á tua maneira de viver, de estar de olhar e sorrir. mesmo que te veja todos os dias... dia após dia. sinto-te algumas vezes..

a distancia é minima mas os entraves por vezes sao maximo... dentro de paredes somos o que nao sabemos ser... e eu sinto-me envolvida por uma ligeira brisa que paira do teu doce aroma e a escrita romantica tanto que me enjoa... tanto que me aborrece. e eu nao te amo.. e eu nao te amo. digo-o varias vezes para mim e várias vezes para mim e mais vezes para mim nao para o negar nao para me fazer acreditar..

apenas quero-te mais uma vez, nao sei porque... se acabar acaba. é triste mas assim sou eu.

acho que gosto de ti.

domingo, 16 de novembro de 2008

Predisposições

ha quem diga que as predisposições sao aptidões adquiridas ao longo da vida, ao longo dos sentimentos... os sentimentos remexidos adquiridos, mutados, sentimentos ou nao, sao emoções esquecidas perdidas nas memórias doentes que nos atormentam. serei menos sentimentalista se nao conhecer o significado da palavra amar na conjunção de cada principio ou apenas na junção de um ou dois sentimentos que mostre apenas por mostrar... se digo que amo é porque realmente amo mesmo sem saber o que é amar.

e eu amo viver e eu amo morrer.

sábado, 15 de novembro de 2008

diz-me que solidão a essa...

os olhos vendados.
as maos presas.. como animais enjaulados numa atmosfera viciada... é dificil respirar quando nao tens pulmões..
é dificil falar quando se é mudo, dificil escutar quando se é surdo mais dificil de se ver quando se é cego. eu nao sou nenhum deles mas partilho com vós a situação do presente... os carros nas estradas.. as luzes da cidade.. o movimento vertiginoso da cidade. a grande cidade.. a capital da fome e da pobreza....

ricos sao os pobres, que nada teem nada perdem. vivem sem medo, nao podem perder nada pois nada teem que lhe cause dores.. as maiores dores na vida quais sao... ja fizeram essa pergunta a cada um de vós. o que vos causa as maiores dores...

se eu me perguntasse o que me causa a maior dor. provavelmente responderia, estar viva. a vida custa mais que a morte, quando morres a dor desaparece. o teu corpo também mas tu podes viver para sempre reencarnar, ilustrar, apenas existir no pensamento ou nas memórias.. todos queremos viver para sempre.. mas sem a vida eterna isso seria demasiado extasiante demasiado cansativo... a vida foi feita para se viver , por quem nao sabemos, nem sabemos porque vivemos.. vivemos como se tivessemos um manual de instruções ou um a fazer.. cada um de nós tem um fazer... quando as tarefas se misturam se confundem entram as guerras pela televisão a dentro... queimem as televisões. queimem os perdões.. nao perdõem nao magõem.. nao chorem nem sorriem, viva no lumiar dos extremos. procurando encontrar em todas as coisas palpáveis, visiveis ou nao o outro lado das coisas. o que se pode ver para alem do que se está a ver...

do outro lado da porta a poeira acumula-se... a porta enferruja e cada dia custa mais a abrir. nao percam mais tempo. começem a limpar a vossa porta agora.


que amanha ja nao existam mais palavras nem sentimentos para que nos possamos magoar. nem sorrisos... nem olhares.a manha seremos todos cegos. e livres.

well show me

agora que nos encontra-mos.
agora que nos ama-mos
agora que nos perdemos
agora que nos achamos.

os beijos. as mãos. a pele e os olhos.
a forma de beijar é relativa
a excitação que depositas no momento também...

nao demonstro. encolho as emoções ate desaprecerem... como o medo.
liberto-me em mim dentro de mim. cá fora nao sei quem sou, nao me conheço. nao nos conheço. nao sei porque continuamos aqui.. esperando. passando o tempo, e a vida.

limitando-nos a existir, como dois seres que vivem aqui por obrigação como se soubessemos que nao é aqui o nosso lugar...

nao nos ama-mos
nao nos odiamos.
desejamo-nos
desejamos perder-nos. de formas diferentes..

ambos esperamos o mesmo.

esperamo-la.
procuramo-la...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sem titulo

hoje encontrei um papel que voava ao vento... podia te-lo deixado passar.. mas apanhei-o do chão. retirei-lhe o essencial, a essencia, a mensagem...passei a mensagem á minha volta.. o papel que podia ser apenas um rasgo uma descarga um consciencia nula... troquei breves impressões com a parte de fora dos meus sentimentos, em relação que foi, ao que será ao que poderia vir a ser... resolvi rasgar fora o papel... poderá ser um gesto grosseiro.. poderá ser uma descarga da consciencia aprisionada sempre no meso corpo... mas nao. era uma mensagem para mim, vinda nao sei de onde, escrita nao sei porque quem, que me encontrou... querendo ou nao ela estava lá e eu também.. destino.. nao acredito. fantasiando sonhei e fantasiando escrevo. porque viver a vida assim.. pesada e grosseira trivial como os dias... prefiro sempre pensar que amanha nao tenho tempo. dizer que gosto dizer que nao dizer que sim... dizer que existo hoje... amanha nao sei... esta tudo escrito no livro... as páginas rasgadas voaram pelo vento. umas rasgadas outras inteiras... á procura de serem encontradas e lidas pela consciencia de um estranho, ate um cego poderá ler todas as frases do meu livro sem capa, livro sem titulo... livro sem escritor... livro sem amor... livro sem pudor..

troquei o dito pelo nao dito e ficou tudo por dizer...

se amanha já cá nao estiver anseiem pelos dias de vento. eles trazem a liberdade dos dias. e os papeis perdidos nas avenidas, nos becos, nas cidades e nos campos...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

(....)

ainda dizem que a solidão assusta..
uns conseguem sentir a excitação do tédio, outros nao..!

a viagem que agora começou... o trajecto estreita... as pernas caminham como autonomas. levadas pela consciencia de um estranho...!
as maos enlaçadas na vegetação densa que se esconde... a procura de sensações na escolha de opções.

a mesma moeda... as duas faces. a minha e a tua.. viradas para a lua mentirosa...

os lobos uivam na montanham, as bruxas descem as colinas á procura de sangue fresco...

a mistura dos sentidos a nova procura de sensações... queremos sempre mais, sempre mais, nunca ha um termo, nunca nos mostramos satisfeitos... estaremos nos sem saber saberemos nos sem querer... a ilusão permanente, a distração dos sentidos... esquecemo-nos que temos o que temos e havemos de ter o que adquirimos...

faça mais um belo jantar de mulheres. sombras e corpos despidos á luz de uma vela morta.

sábado, 8 de novembro de 2008

she dance...

A água desce por entra as planicies...
os corpos que se encontram e se perdem nas montanhas. uma casa na serra...!!

uma lareira perdida e a luz das estrelas ilumina a sala que nua parece enorme...

e nós enroscados no calor dos corpos procuramos a eterna solidão de um só corpo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

senta-te e observa

estou sentada
estou a olhar...
continuo a olhar mas nao vejo nada...
estou fria, mas nao tenho frio...

as asas que tinha transformaram-se em garras. agora aqui odeio-me a mim a ti e a todos os que se tentem aproximar de mim.

suporto o ar...
exprimento nao respirar.

deixem-me...

esqueço-me.e
esqueçam-me.

amo-me
amem-se.

adeus

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Human Fly

entra comigo nesta viagem..
nao nos conhecemos, encontramo-nos casualmente por aí, numa rua fria daquelas em que o outono tem vergonha de passar.. onde o inverno parece preso numa bolha atmosférica.. onde tudo cheira a terra molhada e remexida...

onde os jornais voam e se misturam com os caixotes vazios que servem de cama para pessoas como nós...

onde a elite da nossa sociedade nao passa, onde os ricos nao pisam.. foi aí que te conheci... estavas de costas... vi o teu sorriso mesmo de costas antes de o ver ja o conhecia, parecia-me realmente familiar...

toquei-te ao de leve no omro olhas.te para mim como se me fosses transformar em alguma coisa nao humana... sorris.te entao por fim vi, e ficamos assim.. sentamo-nos no chão..o cheiro a frio e a chuva continuava a pairar no ar...anoiteceu, a cidade tornou-se preversa... as tuas mãos procuraram-me... encontramo-nos alí... eu sorri e fui embora.. ficas-te lá.. quando lá voltei ja havias partido á muito para parte incerta... ainda vejo o teu sorriso. e oiço o silencio das tuas sábias palavras... os teus olhos pretos ainda brilham na minha memória... e as mãos agora frias e vazias... o toque.. e se me perguntasses se tenho saudades. dizer-te-ia que nao!

a saudade diminui... faz desaparecer a pessoa e o sentimento incha ate se tornar uma doença...
nao tenho saudades.. relembro apenas...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

e Se eu nao Souber...

sinto-me cansada...
as palavras que parecem pairar na minha cabeça nao conseguem sair, de modo a que eu perceba o que sinto.. se eu nao conhece as minhas palavras quem as conhece entao....

a Solidão assusta-me, podes ser um refúgio, um amante... as tardes paradas e os beijos que pedem mais... sinto-me puxada por ti, sinto-me atraida para ti como uma magnetização sexual...

Tenho medo de mim, e de ti, sei que estas aqui e és palpável... sou eu que te toco e sou eu que te beijo... sem ti estou bem mas sem ti estou pior... quero encontrar-te esta noite na minha cama... a tua voz e o teu sorriso gritam.

as palavras teimam em nao sair, em nao corresponder ás vontades alheias o cerebro comanda o coração... ou coração comanda o cerebro. consigo ver o lado de fora dos meus sentimentos mas nao consigo ve-los. amor... nuca amei... nao és tu..! tenho medo de te perder.. secretamente desejo-te comigo... nao será uma coisa natural nem espirtual... é um desejo.. mútuo ou nao.. fisico... nao sei o que esperamos um do outro... algo erradamente semelhante, diferente... sinto-me... porque aqui estas, porque aqui existes...


merda.. se eu soubesse o que te dizer... as palavras e os movimentos presos por uma angustia que me transcence quando estas aqui. quente... e amanha é outro dia... como se tivesse recuado á adolescencia e exprimentasse a sensação de um amor plátonico que vejo o dia todo no qual nao toco...


as barreiras que nos pusemos, e desejo tocar-e lá.. dizer a toda a gente... sim sou eu. e ele esta aqui comigo.. e eu estou aqui com ele. e que o mundo morra e pobres se ergam e eu estou me nas tintas para o que pensam. estou-me nas tintas para mim... estou-me nas tintas para ti... é mais um...

quando os beijos se gastarem e os olhares ficarem perdidos na atmosfera... conhecemos a hora de parar... vai custar... vai doer...

doi sempre...

mas vou acabar por esquecer. como tu um dia me esquecerás.. como tu me esqueces todos os dias... nao posso gostar nao posso pensar...

quero beijar
quero foder.

quero tocar no teu corpo... e sentir a tua pele... outra vez... como se fosse a ultima... para sempre a última...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

soltem-nos

soltem-se as amarras que nos prendem...
as mãos que nos sufocam os olhares que nos seduzem, que nos prendem...

as estradas que nunca foram pisadas permanecem inalteradas... folhas molhadas.. rastos de animais lacrimejantes e deformados que se arrastam por esses mundos, por esses fundos...


esquecem a noite.

domingo, 26 de outubro de 2008

TOO Drunk TO Fuck

TOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
DRUNK
TOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
FUCK



FUCK ME

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Estradas

o vento sopra...
a rua corre...
os carros passam e os aglomerados de pessoas que se passeiam e anseiam olham-se como estranhos, como inimagináveis seres vidos dos confins do mundo.... as paredes de pedra talhada escorrem sangue. deleite de vampiros... viajantes da noite, atormentados por guerras que passaram á decádas... e as mulheres sozinhas vagueiam na noite perdidas como meretrizes de ninguem... esperando, sonhando, encontrando em cada corpo suado uma porta aberta para o prazer éfemero...

e a noite, irmã da solidão... amiga de um ancião... que se arrasta como correntes pesadas. deixando para trás misterios e marginais. perigosos. monstros da verdade. quem ve o que nao ve, quem existe aqui ou além... ninguem sabe bem...

A luz rompe... a alma canta, o odor venoso da veias irrigadas por seringas infectadas apodrece o ar, que se torna irrespirável... nos sorrimos outra vez... afinal estamos aqui.. e porque? nao facilita... nao facilites... mas ajuda... a lua desapareceu...

e eu estou aqui...
alimentando.me da fome que mata os outros.

sábado, 11 de outubro de 2008

The wasp

é tempo de viver. tempo de mentir.

tempo de deixar. tempo de partir...

E os amigos sentados na mesa redonda, á sua volta morrem grades de cerveja vazia. cada uma mais seca que outra... e os olhares famintos de almas e corpos femininos olham-se como quem se ama. olhos de homens, de guerreiros de corpos aprisionados. muitos deles guiam-se pela sua extinta orientação sexual duvidosa. em ruas escuras de LA olhavam mulheres e amavam mulheres em corpos.

PRECISAMOS DE SANGUE FRESCO.


precisamos de novidade...

Talvez nao percebam.
Esqueçam o mundo...
esqueçam o vosso nome..
joguem os dados...
atirem a vida fora..

multipliquem-se...

eram cinco.

agora esta um apenas. morto, consumido...

loucos desejos. pobres jovens adultos.

The Black Parade

Um passeio mudo.
um desfilo silencioso..

onde estamos? os olhares confusos e indiscretos surgem por entre os sorrisos contidos.
queremos, desejamos.. consumir-nos.. as palavras parece que se esgotaram. os passeios chegaram ao fim a hora esta cada vez mais proxima e eu receio, e eu anseio. eu quero... eu desespero... e eu estou aqui longe e tu estas ai... nao és tu. é alguem...

a carta da lua continua a sair insistentemente e eu olho oiço, vejo. nao pode acabar bem.. a carta do doabo rodou pela mesa...

THIS IS THE END my only friend..

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Era uma vez...

uma historia que nao tinha final, uma historia que nunca acabava, como se hoje isso existisse se é que algum dia existiu..

uma pessoa que existia tal como toda a gente, ou talvez nao existia, mas toda a gente a vi, ou melhor toda a gente olhava para ela. era uma pessoa bonita sabia falar, fazia as outras pessoas ao seu redor sorrir mas ninguem conseguia ver essa pessoa. era uma pessoa sozinha, nao tinha amigos, embora parecesse que estava realmente rodeada deles.

essa pessoa nao tinha objectivos, era um barco a navegar á deriva nao queria estudar, nao queria pensar, nao queria sentir, as vezes diziam que essa pessoa tinham medo era de viver..

como existia era sinónimo que podia e o fim da historia estava longe...

UM DIA CONTO.

um conto....

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

uhuhuhuuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuuhuhuhuhuhuhuuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuuhuhuhuhuhuhuhuuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhu

ola o meu nome é ...... venho por este meio pedir a vossas excelencias que se dediquem a matar-se.

Obrigrado pela atenção dispensada.

Com os melhores e mais respeituosos cumprimentos.

A sempre vossa.

.................

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Diz-me o teu nome

Ja que entras-te deixa-me conhecer-te.. ja que entras-te deixa-me mostrar-te..
Amanha será tarde...
Ve agora, abre os teus olhos, abre os meus olhos...
o que me mata a mim mata-te a ti também..

..

Esquece este dia, esquece que entras-te sai e nao voltes.. nao sorrias..nao olhes, nao cortejes. para nós o tempo parou. congelou...

Senta-te aqui comigo. bebe um pouco deste licor. esta fresco... enfeitiça a garganta quando por ela desce em direcção ao teu ventre quente...

..

Roubaste-me a luz, trouxes-te a escuridão dos dias rasgados... danças num anel de fogo. quente ardes... inflamável, assim é a tua presença. sai... retira-te.. parte para outro lado.


Ainda bem que chegas-te. Senti a tua falta. o teu calor, o teu sorriso. a brancura da tua alma.

fecha a porta. ouve esta música.

traz mais um copo...


THE END.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

You´re lost little girl...

Amigos e familias.

estamos aqui reunidos para dar inicio á cerimonia...

a obra que nunca se formou.. o homem que nunca se ergueu.. historias sanguinareas de inimaginaveis monstros... venham ca, cheguem mais perto... voces morreriam por ele???
eu morria por toda a gente.. dizia ele.. gritando, sangrando.. envenenado com 3 garrafas de whiskey... as palavras saiam como gemedios guturais. amigos amigos... cheguem mais perto... amem.se... beijem-se....

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

a noite que nunca acaba...

e o fim... a noite.
que nunca acaba...
a noite que se silencia que me cala que me recolhe, a noite que me acolhe...

o vento dançante a chuva ondulante... o verão que se foi os amigos que partiram o labios que sorriram... os olhares que se perderam.. as palavras que morreram...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

.

Alimento-me da fome que mata os Outros.

uma noite.

a necessidade de escrever.. a necessidade de falar. a necessidade de construir, a necessidade de criar... grito. canto...
mais longe de mim quanto isso... afasto.me de mim... abstenho-me... renuncio a minha presença...

agora crio em vão, crio para nada.. agr que a tua ausencia é funda e notada... as mãos que escrevem, usadas como papel. as linhas esbatidas que ja nao se conseguem ler...
foste como um veneno, uma droga... morrendo de sede te consumi... morrendo de sede fui .consumida sem me aperceber... consumimo-nos... nunca ia resultar.. nunca ia resultar... somos demasiados parecidos... somos demasiado alucinados. livres e loucos.

e amanha ja nao existimos mais. com a dificuldade que nos aplaude. e os olhares que nos denunciam amanha seremos os que nunca foram mas fugiram.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Orgulho

consomes.. eliminas. mentes e desmentes...
tentas invadir... evadindo.. as pulsasões estão cada vez mais pesadas e seguidas... a respiração que ja foi transpirante agora palpita na pele. as palmas das mãos suam...

custa-me.. nao me devia custar.. eu nao sei o que é isso.. mas a tua verdade nao é maior que a minha...eu aguento. mais, sempre mais. nao me assustes como queres... nao te temo...

o livro da gurra foi aberto. assinado por nós... declaras-te ou declarei.te a ti guerra aberta. ameçaste-me secalhar nao era uma ameaça, mas eu entendi assim porque nao gostava que assim fosse, as palavras sucedem-se, agora sim a ritmos vertiginosos... palavras que nao querem calar que saiem e saltam da boca presas por correntes de comunicação.. curtas e frágies demais... o meu corpo frágil... nao te insulta, sinto.me insultada... sinto.me consumida...


jim... vem agora... e tu sabes que nos nao nos iamos compreender de todas as formas. mas iriamos encaixar na perfeição. cmo uma metafora. que nunca existiu...

domingo, 21 de setembro de 2008

always be a bitch

encontramos. dois lados da mesma moeda.
somos iguais odiamos as nossas diferenças e as nossas semelhanças. fazes-me confusão. vou deixar-me ir. embarcar nesta viagem. a noite caiu e o frio começa a gelar os ossos.

a diferença de habitat faz de ti uma pessoa diferente. porque me fazes isto?? porque estas aqui. e isso ajuda?
e o tempo jorrou sangue, os animais amestrados foram levados para um covil de cobras eu vi qe o mundo caiu o céu caiu em cima da terra matando.a... e agora esperamos que o sol fique completamente incoerente nao saiba porque ainda brilha. para quem ainda brilho??
eu nao brilho...


as vezes fazes-me pensar que nao podiamos existir como se devessemos guardar o que pensamos. eu nao sei. estou assim e aqui. nao tenho vontade de falar. nao sei se quero. ou se nao mas provavelmente nao. e amanha seremos outras pessoas. drogados com o cheiro Dele. por Ele. Por Nós.

sábado, 30 de agosto de 2008

Forget the Night.


This place is everything.


Este sonho nao existe. estas mãos que te tocam nunca te tocaram.


os olhos que te viram nunca te olharam...

Os amores que se prometiam em mãos pesadas e as almas acorrentadas a corpos doentes. e amigos que partiam para a guerra.


A guerra...


Esquece-a

Se viesses comigo, eramos mais. estende o coração faz dele uma carpete vermelha. deixa-me pisá-la.. deixa-me..

ir eu nao me quero encontrar. vivo escondendo.me de mim própria. tentando nao saber quem somos e onde vamos porque viemos.



palavras.


esquecias á muito.



(...)

sábado, 16 de agosto de 2008

going to california


criança rebelde. homem louco. senhores da guerra.
salvadores da raça humana?
assassinio. homicidio. naturalmente crianças- terrivelmente crianças. os pais tb sao crinaças. gritam como tal...
respiram como animais enjaulados.
dentro de mim. dentro de ti.
criança rebelde. eu nao sou. rebelde. sou uma criança.
feliz.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

strange days.

nao suporto obrigaçoes. conversas por conveniencia, sorrisos e olhares por hierarquias.

o sorrir o colocar a cabeça para um sitio extrategicamente pensado, e eu que nunca fui assim? e eu que nao sabia o que era ser? e nunca quis saber?.

eu. . . a quem nao importa que estes dias estranhos me tenham descoberto. vamos la ver. vamos morrer.

vamos sentir. tudo como se nao houvesse amanha.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

JimMorrison


eu quero escrever mas nao consigo.
nao ha palavras suficientes para descrever ninguem. mas nao ha palavras para escrever quando...

domingo, 20 de julho de 2008

Indian summer


Que mais bela beleza pode haver, do que a beleza pura? a beleza que nao é forçada.
beleza simples. a beleza nao trabalhada. o sorriso de um ancião. com o rosto queimado pelo sol. e os pés descalços. as mãos secas do trabalho. mas o brilho feliz nos olhos de quem conhece a paz interior. um campo cheio. cada uma delas sao mil olhos felizes por nos terem la.
o conceito de beleza relativo ou nao. sejamos justos e verdadeiros. . . haverá sitio mais bonito para se ir.
leve como uma pena.

sábado, 19 de julho de 2008

why not?

i looked at you.

you looked at me.


i love you.

you love me?

. . .

i´m the crawling queen snake.


you´re crawling king snake.


all night long.


yesterday, tonight and tomorrow.

<3

quarta-feira, 16 de julho de 2008

outside my doors again


de mãos ao peito e pés atados.
com a boca celada. vejo passar as palavras pela minha frente. em forma de U. num circulo viciosa em nada harmonioso.
e eu vejo-te ir. sem puder correr. sem te poder agarrar. sem puder falar, e a estrada estreita. e o mundo expreita. e eu continuo sem saber porque estas ai e eu estou aqui...
....
e o vento canta contigo. e as plantas dançam ao som do silencio que enfraquece a distancia.. mas as mãos ja nao esta enlaçadas. perdeu.se o vinco dos tempos frios. e a chuva nao mais caiu. e as vento nao mais soprou.
...
e as palavras continuam aqui. á espera de serem libertadas. deitadas para o mundo.
e ha flores no nosso jardim.

terça-feira, 15 de julho de 2008

um amor e um corpo nú.



procuro o lado branco de todas as cores.
o som contido em cada silencio.


confesso que o meu lado esquerdo
discute do lado de dentro.

procuro o ado de fora dos meus sentimentos

segunda-feira, 14 de julho de 2008

i will not go

the face in the mirror dont stop.

ola.
voltei...
com todas as palavras que deixei por dizer.

com todos os sorrisos que ainda nao mostrei e todos os abraços que ainda nao dei.

ainda falto tanto.. e o tempo continua a passar..

a estrada continua longa e ainda ha tanto por caminhar.


podes seguir.me, podemos ir juntos. ha flores e cheiros.alfazema.


temos tempo que chegue para pensar. nunca é tarde para tentar. mostra-me o que sentes.

let´s go.

.

uns meses depois e o outono chega.

e as folhas caem. parece triste??

EU ADORO...

partem porque é chegada a hora.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

três tristes tigres

quando muito tempo passou.
as palavras ficaram enferrujadas as noites passaram, e as acçoes sucederam.se
vertigens de acontecimentos surreais.

dificuldades que se expressam em comunicaçoes. redes de comunicaçoes.

parece-me mais distante a capacidade de compreender. a distancia fez parar o tempo.

as paisagens trasnformaram-se em pracetas habitaveis.

olhos que nao viram e a pele que deseja ser tocada esta seca. tenra e ansiosa.


uma palavra qe termina o fim. uma unica palavra de despedida.

sem ser o adeus. ou um ate ja.


volto em breve.

i will never be untrue



james douglas morrison.

tanto ja se disse.

tanta coisa nunca se ha-de dizer.

tanto ja se sabe e ainda mais coisas ficarao por saber.


1943-1971

1988-2017

domingo, 29 de junho de 2008

JimMorrison


de todos os que ja tive e de todos o que ja passaram.
foram muitos os que foram foram muitos os que ficaram.
dilacerados. em estradas. em ruas e lugares.
perdidos de mim.
milhares de mulheres te quiserem,
milhares de homens te invejaram. e eu?
tenho mais que 10 metros de altura
psso ser Ela. posso ser tudo. nao posso.
o verao. quente. e as palavras acabadas. desculpa por me deixar esquecer-te.
desculpa por nao me perdoar ter-te esqecido.
desculpa-me por ainda aqui estar.
espera.

sábado, 28 de junho de 2008

yesterday

palavras

mudas
surdas

pessoas
que nao veem.
olhos que mentiram


saudades que partiram.
pessoas que voltaram.

amigos que foram.

inimigos que chegaram.

flores murcharam
jardins crescerem

pequenos fios de cabelo


tranças de cabelos africanos


lugares perdidos

melindrados passos que os seguem.
por aqui pelo caminho.

amanha ja nao posso mais.

é outro dia.

sábado, 7 de junho de 2008

http://www.festivalmaresvivas.com/pt.htm

dia 19 de julho.


antes que seja tarde demais.


JIM ESTÁS LA. e aqui. <3

domingo, 25 de maio de 2008

cheia de Nada

not for sale anymore


nunca escrevi.
tenho alguns anos. nenhuns que me vejam
. olhos nao tenho. tenho punhais.e nao tenho nada mais.

tenho sedas vestidos guardados.
tenho asas e perfumes estragados.

tenho folhas. ervas secas
linguagens mediavais.
tenho luzes,
tenho amigos animais,

ola. estas aí?
consegues ouvir.me?
grita...

na outra margem do rio sena.
esta uma rapariga loira
grita a plenos pulmoes
foram-lhe roubados os braços
enquanto ouvia todos os trovoes.
nao tem mais traços a pele esta seca
e impura. tendo sido ela toda a vida
imatura.


agora?! depois.. nós esperamos para nascer,e para morrer. eu nasci. e eu morro.

not for sale.


na rua
vejo a lua
esta baixa
porque?
como quem cega
tenho medo
soubesse eu de que!

sábado, 24 de maio de 2008

uma verdadeira historia de nada

foi quando estava terminado. foi quando a guerra terminou. os rios correram mais fortes, as flores cresciam a olhos vistos, na altura da colheita eram sagradas e beijadas. iluminadas. nao maltratadas. pisadas pelo ar e mastigadas pelo som. caía o sol nessa tarde. estava calor, estava vento navegando na direcçao do sol. levava réstias de esperanças. foram anos de angustia anos de podridão.


resta agr fechar os olhos e olhar para dentro de si mesmo.
e amanha esta historia nao existe.
sao tudo contos
fantasmas
historias
inventadas
mas
verdadeiras.



catia*

domingo, 11 de maio de 2008

WHISKEY, MYSTIC AND MEN

A INSEGURANÇA QUE GRITA MAIS ALTO.

O CALOR DOS DIAS DE VERAO QUE SE FORAM.

LOUCURAS DE VERÃO PARA VERÃO, ESQUECIDAS EM TEMPOS DE MELANCOLIA.

eu quero ficar mais um dia aqui. ver mais uma vez esta mesma luz. e este mesmo sitio. nao tenho forças para me deslocar para outro mundo. para outro lado.

preciso de raridades, que me acordem para a vida moderna como era antigamente. eu qeria tanto ver. e ser.
um dia acordei la. mas morri na praia. presa por nao ser mais que uma onde que se desfaz no areal. e foi assim, um dia depois de amanha. eu vi-te passar e tu viste.me a mim, e tu olhas-te e eu suspirei. e eu continuei e caminhei mais além e foi so mais um dia em que te vi. e em que tu me viste.

all dreams.

american night.

i will never be untrue.


semanas e semanas de loucuras contidas. preciso de mais ar. preciso de mais espaço preciso de mais vida. está quase.


ADEUS.

sábado, 10 de maio de 2008

come on come on

o que eu quero é nao ter mais.

nao ver mais.

nao ser mais.

eu quero é ir. e nao ficar.

focar-me em algo que me diga. estas ai.

eu estou aqui.

mais além , mais perto. tao perto quanto longe.


eu nao tenho uma mão. eu nao suporto o nao suportar. a distancia entre as pessoas.

as distancias. que me causas e que me impoes.
que nos impoes.

vem ca da-me a tua mão.

ficar juntos uma vez mais

toca-me. ves-me?

eu nao. liberta-me prendendo-me. eu tenho um simbolo.

eu tenho um mundo. e um vazio.

onde?

five to one

sexta-feira, 9 de maio de 2008

hoje

NÃO

odeio

raiva

NÃO

não


por favor

sábado, 26 de abril de 2008

Five To One

Alguma coisa esta diferente. sou eu?

eu nao vejo. mas sinto, alguma coisa esta mais escura alguma coisa mudou. nao mudei. sou o que nao sou. continuo a ser o que desconheço. mas nao me mudei. as palavra foram gastas por dias e dias de repetiçao sem necessidade. e agr para alem de mim e do que vejo e sinto tenho pouco. limito-me a beber tudo o que tenho. como se fosse a ultima gota de um elixir.


e eu estou tao longe de tudo. e tao perto do fim. é tao facil. ele anda de maos dadas cmg. mas eu tenho.lhe resistido. porque sou eu. e desconheço que nao sei como continuar. mas tenho coragem para descobrir. as cortinas, as portas que se abram as portas que se fecham. o sol e a lua.

deixando-me guiar pela lua.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Open your eyes

Deixando-me livre. remando contra a maré. nem tudo é o que parece. tenho duvidas aqui. e incertezas ali, parece que ja nao existo. o limite da angustia foi ultrapassado por sentimentos mais mórbidos.

e nao tenho dinheiro.

e nao tenho dinheiro.

que se foda o dinheiro.

odeio dinheiro.

sábado, 19 de abril de 2008

vivo a vida em circulos.

Estou cansada sim. tenho a vista cansada. as mãos que parecem mortas estao geladas. os olhos sem vida fitam qualquer coisa ao longe que nao tem nome. um objecto brilhante e vago que permaneçe quieto no mesmo sitio. horas seguidas.

passaram-se semanas e eu espero por flores no meu jardim. eu espero. e nao quero que a chuva va embora. quero que o sol volte. e porque nao?


prefiro uma festa de amigos
do que uma familia gigante.

sábado, 12 de abril de 2008

(...)

diferente do igual. a cair na rotina. tudo o que seja nao normal me fascina.
ser diferente é normal. cair na vulgaridade das diferenças. totalmente longe, afastada de olhares. nada do que me digas me faz pensar. de alma limpa. deixei tudo para la desta vida. nao vejo o que nao pode ser visto. nao escuto o que nao pode ser ouvido.


o escuro da noite rompe por entre rios mergulha por entre mares. abrem-se feixes de luzes luminosas brilham olhares predadores em busca de uma presa facil. onde me encontro nao estou protegida. é demasiado obvio o que espero, o que quero e do que fujo.


"Jim Morrison" hoje. <3>

sexta-feira, 11 de abril de 2008

wind and weed *


Let´s swin to the moon
let´s climb through the tide.
give up your vow.
give up your vow.
some are born to sweet delight
some are born to the endless night.
my eyes have seen you stand in your door, meet inside and show me some more, show me some more.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

man of the world.

aventuras e segredos. deturbados sentidos que se afastam de ti. que me levam aí. que lugar tao estranho. que aconchego de lar. que cortinas rasgadas. como borboletas no ar. feridas abertas, sangrando ate á exaustao. corpos despidos. esqecidos e consumidos pelo perdao.

flores secam. caem folhas secas da arvore sozinha. ao fundo de um jardim. quando o sol aparece. aparece para mim. como um vento vindo de um sitio que nao tem lugar no mapa. como um mundo que nao existe. o homem que viaja. e que leva com ele o coraçao ao peito. coraçao perdido. achado em cada leito. onde descansas corpo e alma, lutando contra o cansaço. a vida treme e balança mais parece um esfregaço. limpando o chao do meu jardim. vejo no chao um diamante dourado. será para mim? foi apenas achado. nao pertence á minha alma, apesar de o ter na minha mão. pois nem tudo o que toco me chega ao coraçao.

Hurricane

alcoolicos e vagabundos. cãos vadios no cio. roupas rasgadas. e olhares perdidos. cadavares que se decompoem em plena via pública. quem passa nao ve para alem do que olha. usam por vezes a retórica como desculpa para passarem sem parar. as armas acumulam.se em armazens. os fogos e as guerras politicas começam e começam sem nunca cessar. as mascaras caem. e ficam á vista monstros vestidos de presidentes sentados em tronos imperiais. colunas de soldados nascidos para matar, nascidos para morrer, em nome de uma guerra que nao é a deles.

estamos fartos todos, mas nao conseguimos um ponto final para esta história. sem parar crescem em minas doenças que se alastram, males que se pegam. sempre abençoados pelo senhor por estarem vivos. esse senhor que nos enche de luz. que nos enche de paz. e onde esta ele? no iraque? ou no tibete? na china? onde? ser omnipresente?! onde estou eu. buda disse: cada um de nos é um deus so temos que ouvir a nossa propria sabedoria.. para sempre jovem ficam aqeles qe ja morreram. enquanto nao morro envelheço. e a pele fica mais calejada. mais escura e mais marcada, as maos começam a tremer. e os olhos ficam vidrados de tanta coisa qe viram. o cabelo cai e tornasse grisalho. nao posso fazer parte dessa transformaçao. nao vou ser essa borboleta.

Forever Young

estamos ocupados para descobrir o que nos vai na alma. estamos ocupados para meditar. estamos ocupados para nos preocupar.mos. estamos livres, para nos julgarmos. em dias cinzentos como este. as lagrimas soltam-se facilmente dos olhos de pobres diabos sem ninguem.

longe de olhares, chorar faz bem á alma. limpa-a das impurezas, da sujidade do convivio.
quem me dera nunca ter sabido que para alem do que vejo ha vida. quem me dera nunca ter visto que para alem do que acredito ha coisas em que nao acreditava.


a vida que se envolve em nós e que nos revolve e devolve. ao mundo que nos viu, e que nos olhou. nenhum deles nos deseja ca, somos fardos pesados de uma viagem caidos em dias de ventania. arrastados por estradas lamacentas e desertos de palavras. nao sou melhor nem pior por ver. oiço. e sinto. com todos os meus sentidos como se eles me quisessem roubar do mundo. cada toqe, cada olhar, cada cheiro fica sempre guardado. na eterna juventude da mãe. e do pai. natureza e mundo. . . . (...)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

a feast of friends (2)

Precisamos de quem nos leve. precisamos de que nos dê. de quem nos mostre. enumera-me as opçoes que tenho aqui e agora. viver e morrer duas partes da mesma moeda.precisamos de sentir. precisamos de correr. precisamos de perder. ganhando confiança nas derrotas. imaginei um mundo perfeito para alem do que vejo. onde atraves de cortinas semi nuas transparecem corpos semi vivos. e olhos semi abertos. onde tudo é o que nao parece. e os corpos permanecem parados perante os olhares de quem passa. e as cortinas balançam com o vento que vem atraves da janela. feita em cristal, talhada com mãos sofridas. ( quero flores no meu jardim ).

quero mundos onde eles nao existem, quero ser mais alta e mais além. quero ver o que nao existe e deixar de existir, quero voltar. e quero ir. quero andar e qero partir. rasgar a roupa. pisar o mundo. ver verde e verde mais além. quero ser livre e quero respirar. quero sentir, quero gritar...

sem dinheiro e sem roupas, sem luz nem luar. eu vou. caminho. de olhos fechados. permaneço em mim fora de mim. vejo o que nao existe. existo onde nao se Vê.

all the times

sempre por estradas e sempre por ruas. onde te vi sangrando. dei.te a mão puxei.-te para mim. foste embora sem te despedires. nao preciso de migalhas, nao guardo remorsos, nem tenho pena nem perdoes. ja disse todas as palavras qe tinha. ja rasguei todas as folhas qe li, ja escrevi as mesmas coisas ja pensei demasiado em ti. nao penso. nao guardo desfiz.me de tudo o qe tinha, nao tenho sentimentos nao tenho, nem tenho razoes. tenho no lugar do coraçao. tenho dois punhais tenho duas laminas. e um dente de tigre. uma pele de cobra seca. nao tenho alma vendi ao diabo vestido de couro. nao tenho nexo. nem tenho pena. nao tenho perdao. nao tenho normas nem regras gramaticais. nao tenho nada. mas tenho tudo o qe faz falta. nao tenho...

terça-feira, 8 de abril de 2008


Será que mais alguem te ve como eu te vejo?!
estranha forma de vida, estranha forma de amar. que nao tem tempo nem lugar.
nao se propaga nem se ve. nao se mede nem se escuta. estranha forma de olhar. estranha forma de sentir! Que foste em outros tempos, o que o tempo fez de ti, deu.te a morte deu.te a vida, deu.te a escolha entre elas. que fio fúnebre e invisivel nos separa. nos impede. quando estas tao perto. e eu sei. mas estas tao longe e eu sinto. o vento que te toca. o vento que me conta. ele que te leva, ele que te devolve. tu estas e eu mais so estou. tu que tens o meu olhar, tens a minha mao aberta á espera de se fechar nessa tua mao deserta. o amor nao é o tempo que o faz. o maor é o momento em que eu me dou, em que te das. tu que buscas companhia e eu que busco quem quiser. ser o fim desta energia ser um corpo de prazer, ser o fim de mais um dia. ser o fim desta agonia. tu continuas á espera do melhor qe ja nao vem.



o amor. é quando eu me dou. a ti

Rain. Let it rain

Quando chove o tempo tornasse neutro.
as palavras que em tempos estavam gastas, aparecem e flutuam como nuvens em dias de primavera. a noite chega correndo. molhada e fria. e as noites passam voando por cima de almas que repousam no silencio da eternidade. nunca é tempo de deixar de criar. o mundo permenece igual..

o sol, teima em reaparecer. eu nao o quero. eu nao sei. deixem-me em paz. morram e hoje nao falem comigo.

.
NAOOOOOOOOOOOOOOOO CHEGA E CEGA. CEGA CEGA. NAOOOOOOOO PARA


PRECISO DE UM VAZIO ONDE POSSA ENCONTRAR TUDO. onde nao encontre nada do qe procuro, esta a chegar ao fim. finalmente.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

levas.te contigo o tempo. e as horas no casaco comprido. ela que te viu, ela que te olhou. ela que te roubou. arrastou-te para la do meu cúbiculo virtual. levou.te onde os olhos nao viam para alem do esforço que faziam. se sabias que ias nao me disses.te. deixas-te mundos e estradas por descobrir. e eu penso qe quem perdeu fui eu. e eu pedi, eu implorei. ela nao me olhou. ela que te arrastou. envenenado morres.te nos braços dela. e eu permaneço sentada no chao com as pernas cruzadas. o pó que me enche as narinas aconselha.me a esperar. tenho entre mãos um punhal sagrado. com ele arrancarte-ei o coraçao. roubaste.me o sol, mas eu roubarte.ei a vida. e para alem do sol ha chuva, e para alem da vida?!

domingo, 6 de abril de 2008

Se á porta da alma existisse um cemitério.
com flores e liláses. verdes pétalas e lírios fúnebres.
janelas de madeira e telhados de vidro. casas de cristal e bancos de mármore branca. que gelam até a mais pura alma de um ser. que te arrefecem ate o sangue n correr e congelar. no cemitério da minha alma. nao existem mentiras nem duvidas, incertezas ou coisas por fazer. no cemitério da minha alma ha sempre tempo a perder.

os lugares mais profundos, sao os mais procurados. onde nao existe o granulo das areias de outros tempos, onde a vegetaçao cobre o olhar morto e a tez pálida . se te sentares la comigo nao consegues ir embora sem qe eu te conte uma historia, sem qe eu te conte como foi plantada a primeira semente. e como cresceu a primeira flor. no jardim do cemitério da minha alma.

sábado, 5 de abril de 2008

chamgeling

se amanha nao acordasse aqui. nao deixaria de ser eu. era eu noutro mundo, noutro universo parelelo.

se amanha acordar aqui sou eu diferente do qe sou hoje. mudo constantemente. constantemente me estranho e me encontro.

360 graus. a vida muda. o vento sopra. e o mundo permanece igual aqui. quero estar ai, viver ai, começar ai, habituar me aí. e depois logo se ve. hoje n tenho palavras. amanha tb nao as encontrarei. elas andam correndo bem á minha frente e nao sou capaz de as colher. deixa-as voar livres. AS PALAVRAS.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

tantas outras vezes.

eu quero estar contigo.
eu adoro estar contigo.
eu tenho medo de estar contigo.
nao posso estar contigo.
quando estou contigo, nao sou eu.
nao sei estar contigo.
nao me sei comportar contigo.
nao sei como sorrir,
nao sei como olhar,
nao sei como te tocar.
nao sei sentir,
nao sei ser natural.
nao sei ser eu.


nao posso estar contigo.
nao consigo estar contigo, jamais,
adoro estar contigo.
quando estou contigo
nao existe mais nada.
contigo. contigo, em ti.

terça-feira, 1 de abril de 2008

still live in me

por todos os dias e por todas as horas que te disse que sim. por todos os momentos e minutos que me esqueci de ti. e tu estavas ai. tu estives-te sempre ai. e tantas vezes me disses.te sim. e eu tantas vezes neguei.
Foram tempos que nao davam, tardes molhadas e noites frias. nao nos tocavamos. apenas nos olhavamos.e eu gostava como olhavas e sorrias para mim. como se me conhecesses. e conhecias?? nao conhecias, eu nao te conhecia. sabias o que eu pensava?? eu nao sabia o que pensavas. nem o que pensas hoje. os olhares foram-se gastando e as palavras acabaram-se..

hoje nao me olhas, hoje nao te olhei. os olhos estao cansados de tantos olhares. nada se ve quando nao ha nada para ser visto. as sombras que voavam para la de nos foram-se tornando cada dia mais claras. e as ruas cada dia mais pisadas e conhecidas. as noites de vento que nos viram. que nos olharam e que nos beijaram. os silencios e os beijos, as maos. e os corpos. nas noites de vento. foi tudo um momento. foi tudo um adeus. foi o inicia. foi tambem o fim. *

segunda-feira, 31 de março de 2008

Solidão

Tantas vezes procurada, tantas vezes escondida. que nao a conhece, quem nao a tem ?? quem a nao ja teve?

é um lugar? ou um estado de espirito? é um sentimento ou uma revolta. com palavras e jogos de silencios, olhares que nao se veem. com perguntas sem resposta..


A solidão banalizada em todas as formas de ser. em todas as formas de julgar. o estar afastado do mundo ou o estar afastado de ti? ou de mim? ou de outra pessoa..

eu tenho palavras mas nao tenho sentimentos que as refutem.

como dizia fernando pessoa, eu sinto com a imaginaçao. nao uso o coraçao.

sexta-feira, 28 de março de 2008

flores

E é uma grande verdade.

nem tudo o que parece reamente é.

e sejamos felizes assim entao. sem saber porqe somos. ou quem fomos. ou até seremos.

nao é o fim de tudo, mas será certamente algum fim. amigas

quarta-feira, 26 de março de 2008

(....)

Quantos de nos querem ser outros. quantos de outros querem ser nos.
quantas almas temos quantos momentos vivemos, quantas pessoas somos?!
quantas pessoas ama-mos?! quantas pessoas odiamos? será do mar ou será da terra a alma que nao se encontra no corpo adormecido, rasgado em mil formas de ser diferente. com quantas almas brinquei no jardim da tua casa...em quantas pessoas me transformo quando sorrio, quando choro, quando grito, para sempre jovem nas palmas da minha mão trago traçado um destino incerto que desconheço por cada caminho que nao caminhei por cada caminho que me desviei. os pés que me levam pelos caminhos de terra batida onde se ve muito pouco do mundo industrialiazado. onde vejo uma casa longe do mundo, um rio, uma cascata e uma cadeira. apesar de nunca la ter estado sei cada milimitro daquele terreno. posso até caminhar de olhos fechados. por fim estou aqui. e tu estas ai. frente a frente. é o fim?!? nao.

" Ruas e lugares perdidos, estradas que nunca foram pisadas caminhos que nunca foram caminhados, flores no chão, ervas selvagens, florestas desbravadas por longos cavaleiros que nao existiam aqui. que longe do mundo viveram que afastados do mundo vivem, têm tudo para serem homens de fé. mas continuam agarrados á podridão da guerra. homens que beijam os pés dos senhores que lhe pagam a comida em troca de 5 mortes por dia. e é aqui neste mundo neste século, neste lugar mórbido que eu vivo.
salvem as rainhas das flores. aquelas que nao se veem. aquelas que nos deixam existir livre e ferozmente, como animais selvagens no cio..
quanto de mim és tu. quantos pedaços de mim anseiam ser tocados por ti? quantas noites em branco? quantos silencios, que diziam mais qe mil palavras?! quantos anos viverei assim? quantos amores fingidos e dissimulados terei para encobrirem a falta que me fazes verdadeiramente. nao existes, porque nao te vejo. nao te vejo porque nao existes. MENTIRA. aind nao estamos preparados. nao bastam palavras, rios de palavras com falsas memorias e falsas esperanças. o momento ainda nao chegou. aí mostrar-te-as para mim.e tocarte.ei..e entao sorris para mim. das-me a mão e nao olhamos para trás. caminhos por estradas. as tais que nunca antes foram pisadas.

the Spy

tu és um espião. que ve o que nao existe. tu consegues ver-me para alem do que eu existo. tu tens momentos de glória em mim. sabes todos os segredos mais profundos, os mais tenebrosos e assustadores desejos. conheces as palavras que eu ainda nao disse. conheces os sonhos que eu ainda nao tive. sabes de tudo. ves tudo... caminhas como quem beija. levemente pairando aqui e ali, nao te vimos, nao te veem. mas se eu nao te ver deixarás de existir?

que farta que estou desta normalidade abundante que paira por cima de mim. que ansias de viver outra vida que ansias de conhecer outras pessoas e ver outros olhos e cheirar outros perfumes. tocar em outros corpos..

continuas a ser um espião e sabes o que desejo sabes o que penso, sabes o que me faz falta. no entanto nao fazes nada. !

terça-feira, 25 de março de 2008

nao existir

é bom nao existir. nao existo quando quero nao existir. nao sei nada do que quero saber. desconheço mundos que nunca me foram apresentados. liberdades roubadas. prisões. liberdades fingidas. tens mundos nas palmas das maos. tens desejos secretos que te libertam em átomos. tens vida tens morte. tens tudo o qe nao existe aqui. tens o céu negro por cima de ti.

tens livros m prateleiras poeirentas, tens discos apinhados em lugares escondidos. tens sentimentos frios guardados em sitios perdidos. nao encontro palavras que me digam que nao, nao encontro palavras nao encontro razão. nao te encontro aqui, porque aqui nao é o teu lugar, cinzas largadas ao vento. foste tu correndo mais forte e veloz que ele. e foste para o outro mundo. para o outro lado *

onde querias estar. e eu sou egoista. porque qeria estar contigo. ai longe. aí mesmo onde tudo acaba onde nos começamos.

*Carla

Muitas coisas foram ditas. muitas palavras atiradas fora. noites inteiras longe. sem saber onde estavamos ou como estavamos.. palavras que nao se diziam, confissões que nao se faziam. desabafos que não sabiamos que existiam.

Desabafos de amigas, podia ate ser vulgar. mas acontece que um amigo é muito mais para além de um desabafo e uma confissão. a perfeiçao como nos encaixamos mesmo sem falar. a maneira como vimos o que nao existe.e sentimos o que nao se ve. nos as duas seja onde for, estaremos sempre mais além do que possam ou nao acreditar. podemos nao acreditar em nos mesmas podemos nao aceitar caminhos diferentes por pessoas diferentes. podemos ser tudo, podemos nao ser nada podemos ficar anos e anos sem nos falar. podemos deixar de sonhar, mas nao deixaremos de ser uma so pessoa enquanto tu souberes o que eu sei.

enquanto tu sentires o que eu sinto. enquanto nos sentirmos o que nao se sente. longe das vistas e longe dos mortais. nos vimos para além dos mortais vimos para alem do que se ve. vimos tudo onde nao existe nada para ser visto.

pode parecer loucura a quem le, pode ser ate loucura, loucos dos outros que nao entendem a nossa loucura nao estamos erradas por sonhar. estamos aqui e agora. aproveitamos as palavras com a leveza de um olhar. e um sentimento reciproco de amor em forma cumplicidade que existe para além do tempo.

amo-te <3

quarta-feira, 19 de março de 2008

atravessar

Tenho um mar de sentimentos. no lugar do coração tenho a atenção de estar atenta, nao acredito no qe esta preso á verdade. inventas-me historias bonitas que oiço com agrado e devoção. gosto quando nao tenho mais tempo para voltar atrás. correr por deixar de ter pernas. nao tenho um dia nem dois. espero aqui por ti, mas amanha nao estarei aqui, nao serei eu que estou no meio de mim. nao me acho nao me encontro. no meio da noite fria. la em frente passam carros que me enchem de medo, esperam-me anos de solidão. esperam-me anos de consolo de mim mesma. estou á espera que chegue a hora de partir. *

sexta-feira, 14 de março de 2008

Se o rio desagua no mar. e as mãos de um estranho me apertam no escuro. sem eu saber.

onde estas..? onde estou..? canso-me dos dias sem fim, das noites sem calor. dos dias sem vento...

que surpresas trazes tu guardadas no bolso de tras das calças!? que linhas ainda nao escreves.te? que historias ainda nao les.te? que noites ainda nao corres-te?

por avenidas e ruelas. perdidas no céu estrelado de uma noite de Março. quantas figuras de estilo ja usas-te quando nao eram necessarias? quantos desejos ja tives.te? quantos homens ja matas.te? lembro-me de tudo como se de ontem fosse. que leve brisa sacode os cabelos. ahah que loucura. ! que linda loucura. se tens em mim a tua mão. a mão de um estranho, nao te conheço, nunca te vi, nem me achei. procuro.te onde me encontrei. debaixo de mim. debaixo de ti debaixo do mundo. debaixo. em baixo. lua. nadar até á lua. (L)

quinta-feira, 13 de março de 2008

dream with you

será por todas as horas passadas em branco.
por longos suspiros perdidos nas horas negras da noite que me acolhe de braços abertos.
por ver no escuro o brilho dos teus olhos. cobras que me apertam e se enrolam em mim. como olhos como facas que me sufocam.

bonitos rios de palavras,
devorados por senhores ancestrais,
todos eles sao estradas
caminhadas por mim em dias e vendavais.

que loucos poetas explodem
no mundo nascem filhos dos seus filhos
sao como ovos que eclodem
em planicies onde se acabaram os rios.

que suja esta alma
de quem a afasta de si mesmo
alma sem calma
funeral sem cortejo.

rosas negras, uma lembrança pela mão dura
crianças manchadas pelo sangue
deitadas na rua da amargura.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Hoje. esta noite...

de tudo e todos os lugares onde tive. nao ha nenhum que me lembre com alguma ansiedade de reviver.

nenhum que me deixe sem vontade de estar aqui. na tempestade do hoje. de quem espera para amanha. na sociedade dilacerada inserida. nao me sinto capaz de lutar contra opinioes e leis estabelecidas. nao me conformo em saber que esta tudo assim e nada pode mudar. os padroes inabalaveis da comunidade impostos á sociedade... dizem-m que sou livre. obrigam-me a acreditar na diplomacia do século XXI, nos direitos de expressao. de uma vida mehorada para todos. o tempo da fome da guerra e da pobreza passaram por nos. nao somos dessa época. agora tudo será um campo de coloridas flores, onde a natureza opera e a harmonia paira...

mas se souberes como eu sei que sabes. vais olhar nao para ti mas para mim e verás que tudo nao passa de uma estrategica previamente planeada para nos fazer acreditar se é que ainda é possivel acreditar num futuro proximo assim onde nao ha guerra. nao ha fome, nem miseria. e o mundo respira fresco. oxigénio puro e limpo...

podemos limar as arestas que faltam. juntos. unidos. sem diferenças mas diferentes. de mãos e corações dados. a guerra nao vencerá enquanto o mundo girar. nao podemos fazer nada.nao é verdade. podemos viver e sorrir. ajudar e partilhar. seremos um todo num só....

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

tenho palavras mas falta-me a força para falar do que vejo. procuro-me em mim tentando me encontrar em cada parte de mim em que mais parece o fim. tenho longos cabelos dourados como uma seara no meio do mar. no céu vejo voar a alma de quem nunca pediu para ficar.. hoje conheço o teu mais profundo e secreto medo. sei tudo o qe tu fazes. a todo o lugar onde vais eu estou la, olho para ti mas nao te vejo. nao consigo abarcar em mim todo o teu corpo junto com a tua alma. tenho qe me concentrar e ver uma coisa de cada vez. um pedaço de ti..

um pedaço de mim.

um pedaço de mundo arrancado das maos de uma criança de berço que chora sozinha no chão lamacento depois de um dia inteiro de guerra. quando acaba a guerra pergunta o mundo? quanda acaba a fome? pergunta-me... quando acaba o mundo. diz.me... acabamos entao nós com ele..... falta pouco. que assim seja...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

nao sei porqe me encontro aqui... se me tenho ou me perco. ja tive e ja perdi, nao recuperei. podia mas nao fiz...

hoje se me perguntasses se estava arrependida provavelmente dizerte-ia que nao. e nao estou. estou infundada em mim..consigo mergulhar mais fundo e aguentar. nao testei ainda os meus limites mas sei qe aguento mais. muuito mais que isto...

nao tenho fim. ou no fim de mim nao existe um fim nao tenho fim de mim. nao ha fim...nao me importa ser apenas mais uma mas nao sou. nao tenho que ser. a unica forma de pensar que tenho é o depois... se deixar para depois tudp parece mais facil. agora chega..


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some are born to sweet delight.

ás vezes ha pessoas que nao veem com os olhos.

que nao teem como ver nem como saber,
eu nao sei porqe tento ou insisto. isto permanece tudo da mesma maneira.

o tempo corre e a rua ve passar-me aqui. farta de estar aqui. continuo aqui...

nao é bem isto que procuro. nao és tu quem prrocuro. nao procuro espero que me encontrem... deixem.se de mesquinhices e vivam.

eu nao posso mais. hoje.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

tenho saudades de mim. do tempo que perdi. e que nao volta. que correu e voou por mim. das pessoas que foram e vieram, passaram e deixaram..

agora outras novas unidades aglomeram em mim todo o passado que tive e qe vivi...

quem passou e nao regressou quem passou e voltou. mas nao é o mesmo. o tempo desgasta abala. remexe nas emoçoes e nos sentimentos.. preciso de um dia para me lembrar como era tao bonito naqele lugar.. eram tempos de deixar andar de deixar passar.

beber vinho quente em tórridas tardes de primavera. orgias juvenis onde nos juntavamos e amavamos o prazer de ser livre. e de nos pudermos dar uns aos outros. sem receios e preocupaçoes. agora tudo muda ou mudo. e ainda me digo para mim..

" recordar o passado é como correr atras do vento"

como eu amo o vento e se o pudesse pegar. amava-o agora. e sempre.


catiia*

Sun Sun Sun. Moon Moon Moon

se a morte me pudesse levar onde te pudesse tocar. preferia morrer agora sem nada saber do que viver apenas por viver...

ter de ver o previsivel que tudo pode ser. em cada mundo paralelo de cada sentido de tudo o que nunca hei.de ver.
oh porqe nao voltarei atras ao momento de nascer. mudaria as coisas as formas de vencer
e morro porqe nao sei prever.

falta de mim mesma. em mim para mim. continuo aqui farta de mim. para sempre. e como sempre. em mim para ti.



fim.