quarta-feira, 26 de março de 2008


" Ruas e lugares perdidos, estradas que nunca foram pisadas caminhos que nunca foram caminhados, flores no chão, ervas selvagens, florestas desbravadas por longos cavaleiros que nao existiam aqui. que longe do mundo viveram que afastados do mundo vivem, têm tudo para serem homens de fé. mas continuam agarrados á podridão da guerra. homens que beijam os pés dos senhores que lhe pagam a comida em troca de 5 mortes por dia. e é aqui neste mundo neste século, neste lugar mórbido que eu vivo.
salvem as rainhas das flores. aquelas que nao se veem. aquelas que nos deixam existir livre e ferozmente, como animais selvagens no cio..
quanto de mim és tu. quantos pedaços de mim anseiam ser tocados por ti? quantas noites em branco? quantos silencios, que diziam mais qe mil palavras?! quantos anos viverei assim? quantos amores fingidos e dissimulados terei para encobrirem a falta que me fazes verdadeiramente. nao existes, porque nao te vejo. nao te vejo porque nao existes. MENTIRA. aind nao estamos preparados. nao bastam palavras, rios de palavras com falsas memorias e falsas esperanças. o momento ainda nao chegou. aí mostrar-te-as para mim.e tocarte.ei..e entao sorris para mim. das-me a mão e nao olhamos para trás. caminhos por estradas. as tais que nunca antes foram pisadas.