será por todas as horas passadas em branco.
por longos suspiros perdidos nas horas negras da noite que me acolhe de braços abertos.
por ver no escuro o brilho dos teus olhos. cobras que me apertam e se enrolam em mim. como olhos como facas que me sufocam.
bonitos rios de palavras,
devorados por senhores ancestrais,
todos eles sao estradas
caminhadas por mim em dias e vendavais.
que loucos poetas explodem
no mundo nascem filhos dos seus filhos
sao como ovos que eclodem
em planicies onde se acabaram os rios.
que suja esta alma
de quem a afasta de si mesmo
alma sem calma
funeral sem cortejo.
rosas negras, uma lembrança pela mão dura
crianças manchadas pelo sangue
deitadas na rua da amargura.
quinta-feira, 13 de março de 2008
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