sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Hoje. esta noite...

de tudo e todos os lugares onde tive. nao ha nenhum que me lembre com alguma ansiedade de reviver.

nenhum que me deixe sem vontade de estar aqui. na tempestade do hoje. de quem espera para amanha. na sociedade dilacerada inserida. nao me sinto capaz de lutar contra opinioes e leis estabelecidas. nao me conformo em saber que esta tudo assim e nada pode mudar. os padroes inabalaveis da comunidade impostos á sociedade... dizem-m que sou livre. obrigam-me a acreditar na diplomacia do século XXI, nos direitos de expressao. de uma vida mehorada para todos. o tempo da fome da guerra e da pobreza passaram por nos. nao somos dessa época. agora tudo será um campo de coloridas flores, onde a natureza opera e a harmonia paira...

mas se souberes como eu sei que sabes. vais olhar nao para ti mas para mim e verás que tudo nao passa de uma estrategica previamente planeada para nos fazer acreditar se é que ainda é possivel acreditar num futuro proximo assim onde nao ha guerra. nao ha fome, nem miseria. e o mundo respira fresco. oxigénio puro e limpo...

podemos limar as arestas que faltam. juntos. unidos. sem diferenças mas diferentes. de mãos e corações dados. a guerra nao vencerá enquanto o mundo girar. nao podemos fazer nada.nao é verdade. podemos viver e sorrir. ajudar e partilhar. seremos um todo num só....

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

tenho palavras mas falta-me a força para falar do que vejo. procuro-me em mim tentando me encontrar em cada parte de mim em que mais parece o fim. tenho longos cabelos dourados como uma seara no meio do mar. no céu vejo voar a alma de quem nunca pediu para ficar.. hoje conheço o teu mais profundo e secreto medo. sei tudo o qe tu fazes. a todo o lugar onde vais eu estou la, olho para ti mas nao te vejo. nao consigo abarcar em mim todo o teu corpo junto com a tua alma. tenho qe me concentrar e ver uma coisa de cada vez. um pedaço de ti..

um pedaço de mim.

um pedaço de mundo arrancado das maos de uma criança de berço que chora sozinha no chão lamacento depois de um dia inteiro de guerra. quando acaba a guerra pergunta o mundo? quanda acaba a fome? pergunta-me... quando acaba o mundo. diz.me... acabamos entao nós com ele..... falta pouco. que assim seja...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

nao sei porqe me encontro aqui... se me tenho ou me perco. ja tive e ja perdi, nao recuperei. podia mas nao fiz...

hoje se me perguntasses se estava arrependida provavelmente dizerte-ia que nao. e nao estou. estou infundada em mim..consigo mergulhar mais fundo e aguentar. nao testei ainda os meus limites mas sei qe aguento mais. muuito mais que isto...

nao tenho fim. ou no fim de mim nao existe um fim nao tenho fim de mim. nao ha fim...nao me importa ser apenas mais uma mas nao sou. nao tenho que ser. a unica forma de pensar que tenho é o depois... se deixar para depois tudp parece mais facil. agora chega..


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some are born to sweet delight.

ás vezes ha pessoas que nao veem com os olhos.

que nao teem como ver nem como saber,
eu nao sei porqe tento ou insisto. isto permanece tudo da mesma maneira.

o tempo corre e a rua ve passar-me aqui. farta de estar aqui. continuo aqui...

nao é bem isto que procuro. nao és tu quem prrocuro. nao procuro espero que me encontrem... deixem.se de mesquinhices e vivam.

eu nao posso mais. hoje.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

tenho saudades de mim. do tempo que perdi. e que nao volta. que correu e voou por mim. das pessoas que foram e vieram, passaram e deixaram..

agora outras novas unidades aglomeram em mim todo o passado que tive e qe vivi...

quem passou e nao regressou quem passou e voltou. mas nao é o mesmo. o tempo desgasta abala. remexe nas emoçoes e nos sentimentos.. preciso de um dia para me lembrar como era tao bonito naqele lugar.. eram tempos de deixar andar de deixar passar.

beber vinho quente em tórridas tardes de primavera. orgias juvenis onde nos juntavamos e amavamos o prazer de ser livre. e de nos pudermos dar uns aos outros. sem receios e preocupaçoes. agora tudo muda ou mudo. e ainda me digo para mim..

" recordar o passado é como correr atras do vento"

como eu amo o vento e se o pudesse pegar. amava-o agora. e sempre.


catiia*

Sun Sun Sun. Moon Moon Moon

se a morte me pudesse levar onde te pudesse tocar. preferia morrer agora sem nada saber do que viver apenas por viver...

ter de ver o previsivel que tudo pode ser. em cada mundo paralelo de cada sentido de tudo o que nunca hei.de ver.
oh porqe nao voltarei atras ao momento de nascer. mudaria as coisas as formas de vencer
e morro porqe nao sei prever.

falta de mim mesma. em mim para mim. continuo aqui farta de mim. para sempre. e como sempre. em mim para ti.



fim.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

as noites quentes de verao estao prestes a chegar. bonito inverno..

ja sinto falta da chuva do cheiro molhado e das noites precoces... dos aglomerados de nuvens escuras por cima da mim...

depois de tantos dias iguais. parados na monotonia, no tédio do inverno molestamente terminando...

chegam os dias compridos e as noites curtas. o calor... o sol raiando por tudo quanto é canto. as esplanadas de noite e dia apinhadas de gente.. as festas de verão, os festivais. as festas o mundo ganha uma novo cor. as pessoas sorriem porqe sentem calor sentem liberdade em cada poro da sua pele. as cores andam vivas no corpo de cada pessoa que passa por nos na rua. sempre mais e mais cor e eu adoro mas... contudo sinto-me triste, verdadeiramente triste. por mim o inverno nao acabava...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

se fosse contar porque estava triste, nao sabia o que dizer.
se me perguntasses porque estou triste nao sabia o que responder..

nao sei quantas almas tenho, nem quantas vezes me achei. sei que estou longe de mim e do que esperei para mim.

marasmo que entrou no meu corpo e se apoderou das minhas acçoes e dos meus movimentos. nao sei quantas pessoas sou nem quantas posso ser. nao me falta nada mas no fim falta-me tudo. nao tenho problemas. nem indecisoes. nao me apaixono. nao sofro, no entanto nao me sinto completa como ser humano. fisico e espiritual...

será alguem capaz de me explicar com quantas palavras forem possiveis o que sinto. cansaço do sempre do igual. do mesmo do amanha. nao tenho medo de amnha acordar e morrer. nao me importo porqe no fundo sei que a morte é mais facil que a vida. nao demora tanto tempo. nao pode... esgotam.se as ideias. os pensamentos permanecem constantemente turbulentos ca dentro. posso entrar para um sitio teu. esconde.me... da-me um sitio onde me posso esconder de mim mesma e dos restantes mortais... longe de olhares longe da luz. do sol. longe do mundo.


nao é isso que quero nao é isso que procuro. quero liberdade no papel ser liver e voar. tomar o que tomar..voar. gritar... deixem-me ir. peço por favor.

deep fear

everything you do.

ola. ola. ola.

sou um espiao. na casa do amor. sei qual é o sonho..

sou um espiao. ah. se sou...


esqueçam tudo o que viram ate agora.


a verdade vestida verde.
trazia tres vezes trinta.
luas lilases. que logo lia
nos olhos do meu amor.


a verdade escondida no coraçao de um leao. preto vestido de cabedal. :D


um lagarto. um homem, um rei. UM POETA.

waiting for the sun

ola.

tenho uma coisa para te dizer. nao posso dizer.

tenho duas coisas para te dizer nao sei por onde hei.de começar.

talvez nao diga. nao revele. é sempre melhor. nao posso dizer nada.

porqe nada vai mudar.

é tudo tao primario. tao melodico e constante que me aborrece a inércia de nao puder fazer nada por mim.

deixo.me continuar sentada no cadeirao olhando pela janela, a ver chover. nao sei porqe penso que estas ai. quando sei que nao estas. é inconstante mudar o rumo do rio. a cascata cai leva tras com ela detritos. mortos vivos.almas presas na agua. que bonitas que parecem vistas sorrindo para mim. e eu continuo aqui. permaneco ali. doente dos olhos. doente dos sentidos...

sou eu. a catia. fui um dia.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

três linhas

como se foi o amanha?! eu quis encontrar mais perto de mim algume que me fizesse lembrer de ti.

alguem louco como tu que me deixasse viver sem eu querer. que me deixasse correr quando eu so pedia para andar. que me deixasse voar. quando eu so queria passear.

foi tao longe na procura do qe nao encontro qe me esqeci qe nao vivias mais aqui. nesta rua perto de mim. da janela vejo correr os caes á chuva pulam dançam. parecem loucas crianças num ritual.

telhados de cristal. paredes e vidros portas de cera. qe me levam para la deste mundo, quando entro dentro de ti o mundo para. mergulho num sono profundo mais alem qe o oceano. longe de tudo. fazes de mim o teu desembarcar. porque nao me levas daqui para outro lugar.

nao sei quanto tempo mais aguento aqui nesta inercia viciante sem ter quem me ajude a levantar. nao sei quanto mais tempo irei aguentar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

tolos

meu pequeno e distante horizonte. negro de olhar. que me enches de saudades. onde estas onde vai o tempo em qe desejar era pecado proibido. hoje tudo se tem tudo é dado. tudo é facil.

mais dificl que qerer é mesmo escolher o querer. porqe posso ter tudo, posso olhar tudo posso tomar tudo para mim. num universo louco de sentidos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tenho algumas coisas para te dizer. fecho os olhos e mergulho fundo no sono da verdade. mata adentro em cavalos de cetim pintados a carvão. olhares frios que gelam o coraçao. minha amiga morte o que fazes aqui? a esta hora? é tarde para nós.

é tarde demais para o mundo agora. mas amanha voltarás rodeada de luz na hora de dizer ate depois. entras comigo cavalgando o mundo. montando montanhas e bosques inteiros verdes latejantes que latejam a alma.

noites de verao que encantam mortais e imortais. sereias da cidade que enfeitiçam homem loucos de desejo bebados que caem em ruas e becos escondidos. drogados qe se drogam no mundo para o mundo para ver o mundo melhor do qe algum dia poderá ser. gente descriminada. negros, indios, prostitutas... caes vadios.. que vivem no cio.
As loucuras dos homens casados da cidade. que engolem musica. cantam ao mar sem saber porque.

o caos e a desordem instalam.se a cada passo em frente nao mudarei isso nao mudarei nada permanço estatica aqui a ver passar o tempo de matar e o tempo de morrer.

Love Street


vives na rua do amor. na rua onde viajo. onde visto o meu vestido vermelho de cereja pintada.

fosse eu uma menina encantada.
que sorri porqe te ve. visse-te eu, encantado no teu ser. tomando doses de mim como quem devora vento. e bebe liberdade... o pior de ano saber porque é nao perceber porque quero saber. na confusao de me apaixonar pela paixao sempre todos os dias ama todo o mundo e nao amo ninguem.
jim. you´re the one.

when the music´s over

ás vezes ha dias que nao parecem dias parecem horas
e ha horas que nao sao horas, sao dias.

em nenhum desses momentos me vejo mergulhada no mar. onde a grandeza me assombra e me leva para além de mim mesma. onde tudo o que tenha nao é nada comparado ao que deixaria de ter. se pudesse viver onde nao te posso ver.

sentada no chao do quarto vejo-me a imagina em . imagino-me a acreditar que tudo vai ficar bem. que a morte nao é um elo que nos separa mas um elo que nos liga. afinal tambem a conheço. tambem a desejo tambem a procuro, tambem a temo. ELA apresentarte-a a mim na hora do adeus. e essa hora que nao chega. onde o relogio parou. quando é que ele parou?
porqe é que ele parou?! nao sei desfazer este olhar que me cega por dentro da alma. tu vives aqui tao perto de mim como eu de ti mas nao me procuras.

olhos estranhos que olham. alma que me encolhem que me puxam para la de mim mesma. olhos negros, pupilas dilatadas que me abarcam no sentido de um objecto qe desejariam qe eu fosse. longe daqui. longe de ti. fazes.me doente. tornas.me semente no teu mar. no teu ser. na tua morte. sera a minha maneira de morrer.

soft parade

dedico-me ás cores.
vejo passar os dias de as escolher. as fadas que me enchem de cor mergulham em mim. quando exprimento a sensação de ser quem nao sou.
quem nao conheço. segue.me. segue-me por aqui fora. pelo mundo dentro.

vive comigo no res chao do pensamento.
despe-me de preconceitos. mergulha comigo na chuva morna que caí. abençoada sois em altura de seca.

tolos, loucos, indecisos e poetas. sao todos sinonimos de mim. quem ve o que nao sabe quando nao sabe o que ve.

controi-me um navio de cristal com peças de vidro. longe do mar frio da antartida. onde o gelo degela em mim. ice man. ice lover.

estou doente dos olhos doente de blues.

trago jim na bagagem e morrison no coraçao. na estrada de alcatrao pintada com tinta de carvao.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

purple rain

medita comigo.
viaja comigo.
vem comigo.
encarna em mim. veste a minha personagem.
reencarna no meu corpo.
ocupa.te de mim. recolhe-te em mim.

sinto que o mundo mergulha no interior de mim
leva-me por lugares onde nunca vivi
sintoo que jamais senti.
estou perto do fim estou perto de ti.
quando começa de novo o ciclo que me enrola uma e outra vez qe me seduz
num olhar pálido e gelado de uma promeça que me satisfaz num bem material
onde nao ha lugar no mundo normal.
estas aqui e és meu nao te vejo mas a minha alma sente que levita contigo.
aqui e agora no fim do mundo onde acaba a guerra onde começa o mar.
beijas-me como quem beija a natureza
se quiser voltarei a voar.

ler. é uma forma de arte.

jim morrison

por vezes sonho contigo.

com desertos doentes onde corremos suando sangue.onde o ar preso numa bolha gigante nos faz saltar em cima de cadaveres em decomposiçao. a alma impura onde o ar mergulha onde sossega o momento do adeus.

nao tenho um minuto de me mim mesma contigo. perdida nos teus braços. onde me drogo com o teu perfume que me deixa extasiada. onde vejo o que nao existe mais. onde nao existe mais. para os outros. estas aí? e eu amo.te <3