terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

when the music´s over

ás vezes ha dias que nao parecem dias parecem horas
e ha horas que nao sao horas, sao dias.

em nenhum desses momentos me vejo mergulhada no mar. onde a grandeza me assombra e me leva para além de mim mesma. onde tudo o que tenha nao é nada comparado ao que deixaria de ter. se pudesse viver onde nao te posso ver.

sentada no chao do quarto vejo-me a imagina em . imagino-me a acreditar que tudo vai ficar bem. que a morte nao é um elo que nos separa mas um elo que nos liga. afinal tambem a conheço. tambem a desejo tambem a procuro, tambem a temo. ELA apresentarte-a a mim na hora do adeus. e essa hora que nao chega. onde o relogio parou. quando é que ele parou?
porqe é que ele parou?! nao sei desfazer este olhar que me cega por dentro da alma. tu vives aqui tao perto de mim como eu de ti mas nao me procuras.

olhos estranhos que olham. alma que me encolhem que me puxam para la de mim mesma. olhos negros, pupilas dilatadas que me abarcam no sentido de um objecto qe desejariam qe eu fosse. longe daqui. longe de ti. fazes.me doente. tornas.me semente no teu mar. no teu ser. na tua morte. sera a minha maneira de morrer.

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