quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sem titulo

hoje encontrei um papel que voava ao vento... podia te-lo deixado passar.. mas apanhei-o do chão. retirei-lhe o essencial, a essencia, a mensagem...passei a mensagem á minha volta.. o papel que podia ser apenas um rasgo uma descarga um consciencia nula... troquei breves impressões com a parte de fora dos meus sentimentos, em relação que foi, ao que será ao que poderia vir a ser... resolvi rasgar fora o papel... poderá ser um gesto grosseiro.. poderá ser uma descarga da consciencia aprisionada sempre no meso corpo... mas nao. era uma mensagem para mim, vinda nao sei de onde, escrita nao sei porque quem, que me encontrou... querendo ou nao ela estava lá e eu também.. destino.. nao acredito. fantasiando sonhei e fantasiando escrevo. porque viver a vida assim.. pesada e grosseira trivial como os dias... prefiro sempre pensar que amanha nao tenho tempo. dizer que gosto dizer que nao dizer que sim... dizer que existo hoje... amanha nao sei... esta tudo escrito no livro... as páginas rasgadas voaram pelo vento. umas rasgadas outras inteiras... á procura de serem encontradas e lidas pela consciencia de um estranho, ate um cego poderá ler todas as frases do meu livro sem capa, livro sem titulo... livro sem escritor... livro sem amor... livro sem pudor..

troquei o dito pelo nao dito e ficou tudo por dizer...

se amanha já cá nao estiver anseiem pelos dias de vento. eles trazem a liberdade dos dias. e os papeis perdidos nas avenidas, nos becos, nas cidades e nos campos...

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