segunda-feira, 7 de abril de 2008

levas.te contigo o tempo. e as horas no casaco comprido. ela que te viu, ela que te olhou. ela que te roubou. arrastou-te para la do meu cúbiculo virtual. levou.te onde os olhos nao viam para alem do esforço que faziam. se sabias que ias nao me disses.te. deixas-te mundos e estradas por descobrir. e eu penso qe quem perdeu fui eu. e eu pedi, eu implorei. ela nao me olhou. ela que te arrastou. envenenado morres.te nos braços dela. e eu permaneço sentada no chao com as pernas cruzadas. o pó que me enche as narinas aconselha.me a esperar. tenho entre mãos um punhal sagrado. com ele arrancarte-ei o coraçao. roubaste.me o sol, mas eu roubarte.ei a vida. e para alem do sol ha chuva, e para alem da vida?!

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