segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Estradas

o vento sopra...
a rua corre...
os carros passam e os aglomerados de pessoas que se passeiam e anseiam olham-se como estranhos, como inimagináveis seres vidos dos confins do mundo.... as paredes de pedra talhada escorrem sangue. deleite de vampiros... viajantes da noite, atormentados por guerras que passaram á decádas... e as mulheres sozinhas vagueiam na noite perdidas como meretrizes de ninguem... esperando, sonhando, encontrando em cada corpo suado uma porta aberta para o prazer éfemero...

e a noite, irmã da solidão... amiga de um ancião... que se arrasta como correntes pesadas. deixando para trás misterios e marginais. perigosos. monstros da verdade. quem ve o que nao ve, quem existe aqui ou além... ninguem sabe bem...

A luz rompe... a alma canta, o odor venoso da veias irrigadas por seringas infectadas apodrece o ar, que se torna irrespirável... nos sorrimos outra vez... afinal estamos aqui.. e porque? nao facilita... nao facilites... mas ajuda... a lua desapareceu...

e eu estou aqui...
alimentando.me da fome que mata os outros.

1 comentário:

Anónimo disse...

WINDZ MAIGA! ADOWEIII!